Apesar de nem ter estreado ainda, a novela Mar do Sertão – que tomará o lugar de Além da Ilusão – já ganhou uma substituta para o horário das 18h. Segundo informações da colunista Carla Bittencourt, do site Notícias da TV, a TV Globo definiu que Bruno Luperi será o autor de O Arroz de Palma, que deverá ser levada ao ar no primeiro semestre de 2023.
A previsão é que o neto de Benedito Ruy Barbosa encerre os seus trabalhos com o remake de Pantanal em outubro para retomá-los já em fevereiro, exatamente quatro meses após. Ainda segundo a publicação, o novato nas teledramaturgias viu o seu projeto ser adiado pela emissora carioca várias vezes, apesar de ter sido aprovado em 2017.
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O Arroz de Palma é uma adaptação da obra de Francisco Azevedo, com supervisão de Benedito Ruy Barbosa. Inicialmente, a trama esteve no radar para entrar na vaga de Tempo de Amar, à época, mas não chegou a sair do papel.
Entretanto, Carla ainda destacou em seu texto que “Pantanal já é muitíssimo bem avaliada pela diretoria de Entretenimento da Globo e, por isso, a nova novela de Bruno foi confirmada ao departamento de produção de planejamento”.
Aliás, um outro ponto que fez com que o folhetim fosse confirmado se deu em razão de Luperi ser um autor bem organizado, visto que ele já entregou a produção todos os capítulos de Pantanal, embora as filmagens só se encerrem em julho.
Sobre a história
Segundo informações referentes ao site do escritor do livro que deu origem à sinopse da novela, a história acontece no ano de 2008. Na ocasião, Antônio, o narrador, está com 88 anos e apto a celebrar o casamento de 100 anos dos pais, José Custódio e Maria Romana, com um grande almoço. No evento, toda a família comparecerá. Vale ressaltar que “o enredo ocorre ao personagem em forma de lembranças isoladas”.
“Terminada a cerimônia, o arroz que desaba sobre os noivos é torrencial, chuva branca que não para. O cortejo segue em festa pelo vilarejo, mas a romântica Palma permanece ali, feliz com todo aquele arroz espalhado pelo adro da igreja”, descreve o livro, se referindo a união matrimonial ocorrida em 11 de julho de 1908, em Viana do Castelo, Norte de Portugal.
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“Muito pobre, decide com entusiasmo que aquele é o seu presente de casamento para o irmão e a cunhada. No cartão, escreve: ‘Este arroz –plantado na terra, caído do céu como o maná do deserto e colhido da pedra– é símbolo de fertilidade e eterno amor. Esta é a minha bênção. Palma'”, continua.
Só bastará isso para que a primeira discussão do casal viesse a acontecer. “A partir daí, por quatro gerações, todas as disputas, os conflitos, os dramas e as alegrias da família giram em torno do arroz”, declara.