Em Éramos Seis, Adelaide (Joana de Verona) quer que a irmã pare de tomar os fortes remédios que sua mãe impõe para a jovem, que supostamente sofre de um transtorno psiquiátrico não detectado pela medicina da época.
Com isso, Adelaide faz com que Justina (Julia Stockler) volte a se consultar com Selma (Aline Borges), médica que propôs cuidar da jovem utilizando um tipo de arte-terapia. Mas em breve a doutora terá uma conversa séria com a feminista e dirá que um dos problemas de Justina está em casa.
“O que tenho a lhe dizer sobre Justina é resultado do que venho observando e também do que me relatam nas vezes em que consegue vir. Sua irmã fora do ambiente de casa, tem uma melhora, funciona melhor, se relaciona. Em casa, perto da sua mãe, ela se desorganiza”, explica a médica.
A ex de Alfredo (Nicolas Prattes) até questiona se fez mal em levar a irmã de volta às consultas. “Ela se beneficia de um meio mais acolhedor, é verdade. Mas continua tendo uma reação a alguma coisa que bloqueou fortemente. Um trauma”, comenta Selma.
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“Eu não vou desistir, já lhe disse uma vez”, continua a doutora, e Adelaide avisa que vai se afastar por um período devido ao seu envolvimento com a revolução. “Ah! Vai se ausentar… Então vamos ficar em suspenso. Quando voltar, eu gostaria de introduzir um novo tipo de tratamento… Que pode fazer sua irmã lembrar do que teima em reprimir. Um método novo que tem sido usado na Europa… Tenho estudado bastante”, falará a médica, muito bem intencionada.
SEGREDOS OCULTOS EM ÉRAMOS SEIS:
Em breve, Adelaide (Joana de Verona) pedirá à mãe para que a irmã experimente um tratamento novo no consultório da psiquiatra Selma (Aline Prado), mas a personagem de Susana Vieira insistirá em continuar com os calmantes.
“Isso não vai dar resultado nenhum. Eu digo e repito. O melhor a se fazer é se conformar que Justina precisa tomar os remédios”, insiste Emília. “Lá em Itapetininga, ela ficou bem, brincava com todo mundo e as crianças. Ela gosta de brincar. É uma criança”, se intrometerá Candoca, que leva uma bronca da mulher rica.
MAIS PERGUNTAS EM ÉRAMOS SEIS:
“Cada vez mais criança, a mente dela não evolui. E penso como vai ser quando eu faltar”, lamentará a tia ranzinza de Lola. Candoca insiste e afirma que quem deve cuidar de Justina agora é a irmã.
“Ninguém dura para sempre. E ela é moça e quer o melhor para a irmã. E como a menina não tem pai…”. “E o que tem o pai com isso? Morreu cedo, pouco antes da primeira crise”, entregará Emília, sem perceber. “Ela era muito apegada a ele?”, quer saber a fofoqueira.
Emília se cala e não esconde o incômodo com as perguntas. “Foi um casamento de sonhos o seu, deu inveja a muita gente. Mas ele tinha uma cara emburrada. Lembro bem dessa cara feia dele. Todo mundo dizia: ‘Emília tirou a sorte grande, casou e enricou’. Mas eu não. Me dava medo”, revela Candoca.
Emília perde a paciência: “Não gosto de falar de quem morreu”. “Mas não respondeu! Justina era muito apegada ao pai? Pergunto porque disse que a primeira crise foi logo que ele morreu”, insiste a caipira na novela da Globo.
“Pergunta porque é futriqueira, sempre foi, Candoca. E eu não abro minha vida para frutricas de parente”, dispara a tia rica de Lola, que acaba com a prosa em Éramos Seis. Com informações do Notícias da TV.