Em Éramos Seis, Tia Emília (Susana Vieira) já deixou claro mais de uma vez que não é a pessoa mais amável do mundo. E isso nem com os parentes distantes nem com os de sua própria casa.
Para tentar curar a filha Justina (Julia Stockler),Tia Emília até para um manicômio já mandou a garota, mas de nada adiantou, além do sofrimento causado por cuidados cruéis. Agora, a tia de Lola (Gloria Pires) prefere isolar a menina do mundo.
E em breve na novela, Emília chega a dizer que a filha é um estorvo. “Justina conseguiu dormir. Ficou chateada de ter aborrecido a madame. Ela não fez por mal”, diz o empregado Higino (Thiago Justino), sobre o fato da garota ter surtado em uma confeitaria.
“Nunca faz. O pior é isso, saber que as reações da minha filha são incontroláveis. Em qualquer lugar, na frente de quem quer que seja. Me fez passar um vexame na confeitaria”, rebate a amarga tia rica de Lola. Higino insiste que a jovem se assusta com novidades, que precisa de tempo.
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A abastada diz que se preocupa com sua outra filha, que está na Europa e não ficaria bem ao ver o que está acontecendo com a irmã doente. “Não entendo, madame. Elas são irmãs. Adelaide há de compreender as dificuldades de Justina”, minimiza Higino.
Com um ar de certeza e superioridade, ela insiste: “Compreender todo mundo compreende, Higino. Basta olhar para Justina e entender suas limitações. Mas aceitar? Conviver? Suportar tudo isso que eu suporto? Adelaide não merece um estorvo desses em casa, depois de tantos anos fora”, afirma.
CALMA, TIA EMÍLIA:
“Pode ser melhor do que a madame espera. Quem sabe com a irmã por perto Justina não ganha ânimo e tranquilidade?”, anima o empregado, tentando ser otimista.
Por outro lado, sua patroa esbraveja: “Quem precisa disso agora sou eu, Higino. Depois de uma vida inteira dedicada à Justina, eu merecia um tempo exclusivo com Adelaide. Merecíamos isso, eu e ela… Mas com Justina assim… como vai ser, Higino? Como?”.