Em Éramos Seis, Adelaide (Joana de Verona) é uma mulher de vanguarda bastante valente e guerreira, e prova isso ao aceitar ir para a guerra e trabalhar como correspondente para um jornal.
A filha de Emília (Susana Vieira) vai para a Revolução Constitucionalista de 1932 apesar do sério risco que corre, como todos lá, de morrer. Destemida, ela quer mesmo é relatar o que está acontecendo.
Vale dizer que, na época, as mulheres que iam para a luta eram em sua maioria enfermeiras, como Inês (Carol Macedo), sendo poucas aquelas de outras profissões, como a destemida repórter Adelaide.
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Em breve em Éramos Seis, Justina (Julia Stockler) dará novas pistas do trauma que a atormenta há anos. Com um papel, ela faz um desenho macabro rabiscado em vermelho. “É sangue. Tinha muito sangue. Muito sangue”, dirá ela no capítulo do dia 12.
Pouco depois, apática e cansada, a moça não dará a mínima para os lápis de cor que terá ganho da irmã militante. “Vamos desenhar juntas?”, proporá a feminista, preocupada com a sua indiferença e querendo saber mais sobre este passado sombrio.
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“Meu braço está pesado, como se eu tivesse carregando um saco. De terra. Mas não tem saco, nem terra. Só o peso do saco. Meus olhos também pesam. Só ficam leves quando eu durmo. Quero dormir, Adelaide, me dá boa noite?”, reclamará Justina.
“Parece que gosta de vê-la presa no esquecimento. A doutora vinha ajudando com terapia. Por que não quer mais?”, questionará Adelaide a sua mãe, que faz questão de dopar fortemente a jovem.
“Porque ela provoca lembranças e agitação. Voltaremos a ela, assim que a sua irmã se acalmar”, justificará a tia de Lola (Gloria Pires) no remake da Globo. Adelaide desobedece a mãe e leva a irmã à médica.
“Não tenho ideia. Minha mão não quer desenhar nada”, reclamará Justina, dopada com os remédios convencionais. “Já sei! Posso escolher uma cor para ajudar a começar? Que tal vermelho? A cor do amor”, incentivará a feminista.