Bom Sucesso estreia nesta segunda, 29, e traz de volta ao horário das 19 horas os autores Paulo Halm e Rosane Svartman, que juntos escreveram, em 2015, Totalmente Demais. E ao Gshow, Rosane e Paulo falaram um pouco mais sobre a trama.
“Paloma sente que viveu mais intensamente no período que achava que tinha seis meses de vida do que nos últimos anos. É assim que ela para e reflete sobre os rumos que os dias dela estão tomando. Ela vai atrás da pessoa que está com a doença terminal, o Alberto (Antonio Fagundes), e ele fica perplexo com tamanha explosão de vida dela. Alberto pede que ela o ensine a viver e um aprende muito com o outro. O encontro desses dois mundos diferentes inicia a história”, conta Rosane Svartman.
Veja também: Gretchen comemora grande repercussão como atriz na Globo: “Não imaginava”
“Saber viver é o grande desafio do ser humano. Quando Paloma descobre que vai morrer, ela se dá conta de que sua vida até então era muito limitada e que pode viver muito além disso. Ela vai ter muitas experiências que talvez não tivesse oportunidade, e Alberto vai aprender a valorizar os pequenos prazeres da vida”, conta o autor Paulo Halm.
MORTE EM BOM SUCESSO…
Para eles, falar de morte vai ser um assunto leve e abordado de forma superficial, e focando na vida: “Adoramos misturar cenas de forte emoção com cenas leves, porque a vida não é todo dia um drama e também não é todo dia tão leve e fácil. Essa mistura é o ingrediente característico do nosso texto”, diz a autora Rosane. “É uma novela leve, com humor e reflexão. É uma temática universal, e optamos por uma linguagem contemporânea e divertida”, completa Paulo.
A protagonista Paloma (Grazi) surgiu a partir de um estudo do IBGE, que mostra o aumento do número de mulheres que são chefes de família. “Começamos a pensar em quem são essas mulheres, se elas têm tempo para pensar em si próprias, como deve ser o dia a dia delas, e daí veio a ideia da Paloma”, lembra Rosane.
Bom Sucesso abordará poesia. “Esse universo é muito rico e tem tudo a ver com a história de Paloma, uma mulher sonhadora e que tem a fantasia de viver suas próprias histórias”, diz Rosane. “Além disso, quando começamos a escrever, encontramos o livro ‘A Morte é um Dia que Vale a Pena Viver’, da doutora Ana Claudia Quintana Arantes. Temos um diálogo contínuo com a obra, que fala da mesma coisa que levantamos na novela: aproveitar ao máximo a vida”, conta Paulo.
Sobre o título da novela, Paulo defende: “E o título da novela é um trocadilho, porque estamos falando do bairro e, ao mesmo tempo, fazendo um desejo de boa sorte. É um brinde à vida que a novela propõe”. Com informações do Gshow.