Se a geração atual é marcada por Juliana Paes protagonizando várias novelas seguidas na Globo, há alguns anos atrás este mesmo cenário era dominado por Betty Faria. Dona de papéis históricos, a atriz nunca saiu do imaginário do noveleiro.
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Muito pelo contrário: a cada vez que vem a público, mata um pouco a saudade de vê-la estrelando papéis icônicos. Se fôssemos citá-los aqui, não teria espaço suficiente para falar sobre o enfoque desta matéria.
De fato, Betty é uma das preciosidades da nossa dramaturgia. Tanto por seu profissionalismo, quanto também por ser dona de posicionamentos fortes e autênticos. Foi o caso de um, que a fez ser xingada publicamente.
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A atriz deixou de ser referência para alguns e passou a ser chamada de maconheira porque admitiu o uso da erva Cannabis. Durante uma entrevista para o programa de Pedro Bial na GNT, ela desdenhou da hipocrisia em torno do assunto e falou a verdade.
Betty Faria revelou o consumo da erva em meio a um papo sobre o budismo como parte do processo terapêutico em sua vida: “O budismo tem uma coisa assim: dos quatro sofrimentos da vida ninguém escapa. Nascimento, doença, velhice e morte. Então, eu tenho uma doença que não tem cura, que é artrite reumatoide, autoimune”.
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Atualmente com 80 anos, durante a entrevista ela acabou afirmando que a maconha lhe abriu as portas e opinou: “Eu gosto de maconha, acho que não tem efeito nenhum. É uma mentira dizer que mexe com memória, porque eu fumei muita maconha e nunca tive problema de memória”.
Com 75 anos quando havia dado a entrevista, naquela época Betty vivia o luto da morte até então recente de José Wilker. Diante da descoberta da doença e do investimento no uso de uma droga considerada medicinal, ela aproveitou para fazer uma reflexão sobre aproveitar melhor o presente.
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“A morte é uma porrada no ego […] perdi os meus melhores amigos. Ninguém mais fala do Wilker. E Claudio Marzo, avô da minha neta querida mais velha, meu amigo de vida toda? E Hugo Carvana? E Roberto Talma? As pessoas não falam mais”, afirmou Betty.