Uma atitude de Ratinho durante seu programa no SBT complicou ainda mais a situação de Otávio Mesquita, alvo de acusações da comediante Juliana Oliveira nas últimas semanas.
Durante a edição do Programa do Ratinho da última segunda-feira (31), o apresentador resolveu levar para o palco da atração a polêmica acusação de estupro que Juliana fez contra Mesquita. O episódio teria acontecido em 2016, quando Mesquita foi entrevistado por Danilo Gentili no The Noite.
Ao chegar no palco pelo teto ao som da música-tema do Batman naquela ocasião, ele teria apalpado as partes íntimas de Juliana no momento em que ela foi retirar os equipamentos de segurança dele.
Ratinho complica Otávio Mesquita
Diante da acusação, Ratinho resolveu levar o caso ao seu programa e realizou uma enquete para que o público opinasse sobre o assunto. Além disso, ele questionou os jurados do quadro Dez ou Mil se Otávio Mesquita teria cometido o crime contra Juliana.
O comunicador afirmou que o ocorrido de fato foi desagradável, mas que “a palavra estupro é forte demais” e “falar isso destrói famílias”. Depois, ele ouviu a opinião dos jurados de sua atração.
“Eu sei que era uma situação que ela reclamava muito, que era uma coisa que a deixava muito chateada e que ela tinha muita dificuldade de lidar. Eu uma coisa que a incomodava muito”, declarou Igor Guimarães, que trabalha no The Noite. Cariúcha também discordou de Ratinho e saiu em defesa de Juliana.
Nova prova em acusação
Com isso, segundo informações da coluna Outro Canal, do jornal Folha de S. Paulo, a defesa de Juliana Oliveira anexou aos autos da ação judicial que move contra Otávio Mesquita os depoimentos de Ratinho, Igor Guimarães e Cariúcha.
O objetivo é comprovar que o SBT sabia do caso e não fez nada para impedir. Advogado da comediante, Hédio Silva Jr. confirmou isso em entrevista à coluna.
“O vídeo amplifica o rol de testemunhas que sabiam que Juliana reclamava do ocorrido e não era ouvida. Foi anexado aos autos inclusive porque traz a terceira versão do agressor. Primeira: seria uma calúnia; segunda: tratou-se de uma inofensiva brincadeirinha; terceira: cena visivelmente ensaiada um ano antes o autorizaria a fazer o que fez”, disse.
