A produção para a próxima novela da faixa das 21h da Rede Globo, O Sétimo Guardião, está a todo vapor. Aguinaldo Silva, autor da trama, não vê a hora do seu folhetim ir ao ar e pretende despertar a imaginação dos telespectadores.
“Chegou a hora de disparar a imaginação mais uma vez. O realismo das novelas está perdendo para a realidade. No mau sentido, a realidade ficou mais interessante. Não dá para competir com o que está acontecendo. O mundo está pior”, disse Aguinaldo, em entrevista ao jornal Extra.
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O Sétimo Guardião se passará na cidade fictícia Serro Azul que tem uma fonte com propriedades curativas e rejuvenescedoras, que é a parte mais externa de um gigantesco aquífero. Essa fonte é protegida por sete guardiães que têm como missão garantir que essa riqueza não chegue às mãos erradas.
Ao lado dos guardiões, está Léon, um gato que virará gente com o decorrer dos capítulos e promete aprontar muita coisa. “Essa história de um gato que faz horrores certamente vai cair no gosto dos mais jovens. Léon vai se tornar o assunto do dia, eu espero”, disse o autor.
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Rogério Gomes, o Papinha, diretor do folhetim, vê na transformação de animais em pessoas um desafio da direção artística. “Estamos trabalhando com quatro gatos verdadeiros, um animatronic (dispositivo robótico que tem como objetivo reproduzir um ser vivo), e com computação gráfica. O grande diferencial de “O sétimo guardião” para as últimas novelas de Aguinaldo de realismo fantástico é a tecnologia. Hoje em dia, temos mais recursos”, valorizou o diretor.
Ainda na conversa, Aguinaldo falou sobre a vilã fo folhetim, Valentina (Lilia Cabral), que se tornou uma empresária do ramo de cosméticos após ser abandonada no altar por Egídio (Antônio Calloni), o guardião-mor e será mãe de Gabriel (Bruno Gagliasso), que voltará para Serro Azul e se apaixonará por Luz (Marina Ruy Barbosa).
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“Valentina, que será uma vilã engraçada, descobre que aquela água é muito útil para o que fabrica, mas isso é apenas uma pequena parte da importância desse local protegido pelos guardiões. Eles protegem uma coisa essencial para o futuro da humanidade, mas agora eu não posso revelar o que é”, despista Aguinaldo Silva.