O ator Alessandro Brandão, escalado para interpretar uma drag queen em Quanto Mais Vida, Melhor – nova novela das sete -, não terá praticamente nenhuma dificuldade de dar vida a Chefe, já que, na vida real, ele também é uma drag cujo nome é Nina. Na ficção, a personagem será uma pessoa empoderada e sempre disposta a ajudar o próximo.
“Essa vivência drag surgiu da necessidade de, enquanto artista, falar sobre questões que sempre me deixaram alerta. Então, ao começar a criar a Chefe, busquei primeiro nas minhas experiências pessoais, depois comecei a prestar atenção em outras pessoas, outros artistas drags e não drags, como cada um tem sua própria vivência. Cada pessoa LGBTQIA+ tem histórias distintas e únicas”, declarou o artista em uma entrevista concedida para a TV Globo.
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Além disso, Alessandro ainda contou ter buscado outros nomes como referência a fim de oferecer mais brilhantismo a Chefe. “Mesmo sendo uma pessoa LGBTQIA+, sei que é sempre muito delicado falar sobre nós, somos muitos numa mesma sigla, não se pode generalizar nem ser leviano com cada indivíduo. Mas eu também busquei referências em artistas como Ney Matogrosso, David Bowie, Boy George, RuPaul, também na ficção, como Jack Sparrow. Queria trazer pra Chefe uma personalidade e uma imagem não-binária”, relatou.
No mais, o ator também disse o que fez para diferenciar Nina de Chefe. “A drag está no mundo, eu vivencio o mundo como drag, e isso é uma experiência artística e pessoal. E trago tudo para o meu trabalho de ator. Porque é importante ressaltar que a Chefe é uma personagem, ela não é a Nina. A Nina é a drag do Alessandro, a Chefe é uma personagem, que é drag, mas que o ator Alessandro interpreta”, sentenciou.
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Entretanto, é válido destacar que a figura fictícia da trama inédita de Mauro Wilson trabalhará no bar Pulp Fiction e será a responsável por comandar Flávia (Valentina Herszage), Cora (Valentina Bandeira), Murilo (Jaffar Bambirra) e Vanda (Ana Hikari).