Caio Castro já disse que sente vergonha de sua atuação nas novelas mais antigas, como Fina Estampa e Malhação, que está no ar no Viva. Além dele, outro colega que fez Fina Estampa sente o mesmo: Malvino Salvador.
Ele disse, em entrevista: “As reprises permitem um distanciamento que a gente não tem enquanto o folhetim está em produção. Hoje, vejo que melhorei ao longo dos anos. Errava mais antes, agora sou mais assertivo. Eu também não me incomodo mais com os erros que vejo em cena”, diz o ex-contratado da Globo.
Ele ainda comentou sobre sua estreia ans telinhas: “Deixei Manaus para trabalhar como contador em São Paulo e virei ator de uma hora para outra. Fiz minha primeira peça e, três anos depois, já estava na minha primeira novela. Aprendi fazendo”, conta o artista.
Malvino Salvador confessa: “Eu era muito verde, às vezes, olho algumas coisas e fico até com uma raiva, que passa logo. Gosto de me rever”, assume o pai de três meninas e um menino, que está por vir.
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Ele, aliás, confessa que gostava bastante da trama que deu origem e inspirou Haja Coração, Sassaricando, de 1987. “Eu já tinha assistido à primeira versão e me divertia muito com a Fedora [Cristina Pereira]. Sempre fui fã da novela, então entrei para gravar amarradão”.
E confessa que não quis se deixar influenciar pelo texto antigo. “Não quis ver nada, me baseei apenas nos capítulos entregues pelo Daniel Ortiz. Criei o personagem do zero. Mesmo se a gente seguisse o texto original, a melhor inspiração para o ator é construir o próprio repertório”.
Mas vale dizer que agora em 2020 Tancinha pode ter um desfecho amoroso diferente do que teve na primeira exibição. “Eu acho que tem que deixar rolar (risos). Muita gente torceu para o Apolo ficar com a sua namorada de infância, mas também tinha quem queria vê-lo com a Tamara [Cleo]. Foi muito dividido”.