A paixão de alguém que defende causas sociais relevantes é admirável. Mas, nem sempre recebe a importância que deveria receber e isto acaba ofuscando o principal enfoque, que deveria ser justamente a bandeira levantada em prol de algo.
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Foi o que basicamente ocorreu com Norton Nascimento. O ator nos deixou precocemente e teve uma carreira brilhante, de grandes conquistas e sempre a favor da doação de órgãos, mas teve essa grande questão ofuscada por um fim trágico devido o uso do cigarro.
Depois de enfrentar um sério problema de saúde, ele percebeu o valor da doação para a sua vida. Era quase véspera de Natal de 2003, quando Norton descobriu uma aneurisma de aorta. Para sobreviver, precisava de transplante de coração.
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Além do coração, precisou também de outras 73 doações e a partir de então, abraçou a causa. Encabeçou com a Globo uma forte campanha para doação de órgãos, com muitos comerciais exibidos nos intervalos da TV. Inclusive seu rosto é bastante lembrado justamente por isso.
Porém, apesar de tudo que passou na vida, ele teve dificuldades em superar o vício em cigarro. Com o risco de saúde, depois de muito tempo resolveu parar. Mas já era tarde demais: Norton teve um quadro infeccioso pulmonar e veio a óbito.
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O diagnóstico foi de falência cardíaca e, com apenas 45 anos e no auge da carreira, morreu no dia 21 de dezembro de 2007. Deixou um legado de grandes papéis, destacando-se as atuações em Fera Ferida (1993), A Próxima Vítima (1995) e A Padroeira (2001). Seu último trabalho foi em Maria Esperança (2007) no SBT.