A bipolaridade é uma doença psiquiátrica em que a pessoa entra em um estado de extremos. Ao mesmo tempo que pode ser bastante calma, essa pessoa pode ser também eufórica. Ao mesmo tempo que pode estar muito triste, essa pessoa pode aparecer extremamente estressada.
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É deste modo que, no ano de 2012, a atriz Cássia Kis Magro resolveu abrir o coração e falar um pouco sobre este dilema que enfrenta. Uma pesquisa recente da OMS (Organização Mundial de Saúde) apontou que mais de 140 milhões de pessoas no mundo sofrem de bipolaridade.
Nesta fatia, está inclusa a global que está ganhando destaque atualmente em um papel de vilã na novela Travessia, exibida na faixa das nove. A atriz tem sido alvo de reclamações por sua personalidade difícil.
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Dentre as reclamações, está sua insistência em tentar angariar votos para seu candidato, o presente Jair Messias Bolsonaro (PL). Segundo fontes, ela utiliza de todos os meios, desde WhatsApp até rezar no estúdio, para apelar e pedir que não votem em Lula (PT).
Há quem diga que Cássia já era assim muito antes do burburinho político em que estamos vivendo ultimamente. No entanto, ela própria comentou que o fato de ter bipolaridade a torna uma pessoa complicada.
Desabafo de Cássia Kis sobre bipolaridade
A declaração da atriz se deu ao relembrar da época em que tinha surtos psicóticos quando gravava a novela Porto dos Milagres (2001). Cássia Kis explicou que era uma pressão muito grande exercida em sua vida.
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Afinal, ela precisava de lidar com várias questões pessoais de uma só vez: ela era mãe, estava à espera de seu terceiro filho, estava em cartaz numa peça de teatro e ainda estudava os textos da novela das nove.
“Em vez de procurar o produtor da novela e dizer: ‘Desculpa, tem três ou quatro cenas que não tenho condição de fazer’, eu me desdobrava para gravar. Mas não conseguia e explodia“, admitiu a veterana.
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“Saía do estúdio gritando, chorando, totalmente enlouquecida. Para a equipe, eu era a doida da Cássia, a pessoa difícil […] os colegas me olham atravessado. Ou melhor, olhavam, porque hoje estou bastante equilibrada. Me vigio muito, porque a bipolaridade vem da minha história de família“, explicou.
Em 2016, durante uma entrevista para o jornal Extra, ela comemorou ter se libertado dos tratamentos para a bipolaridade, porque sentiu uma melhora depois de começar a participar de sessões budistas: “[…] estou tão feliz que consegui me livrar dos remédios. Foi uma conquista pessoal. Eu estou muito bem“.