Amor de Mãe voltará ao ar na Globo no segundo semestre, mas não se sabe ainda em que mês, visto que a pandemia que enfrentamos não dá margens para previsões. O fato agora é que muitos personagens se transformarão. E um deles, em especial, será imprevisível.
“A fase 1 da novela parou em um momento de ruptura pra personagem: ela matou uma pessoa. Ela cruzou a linha. A partir daí, tudo é possível. Podemos esperar tudo de Thelma. Tudo mesmo”, diz a autora da trama, Manuela Dias, ao Notícias da TV.
Ela ainda alega que Thelma não mudou, apesar de antes parecer boazinha e nos últimos capítulos ter virado uma assassina: A personagem foi, ao longo da novela, mostrando suas nuances e suas motivações. Até chegar a esse ponto [o de assassina]”, rebate Manuela.
Veja também: Fina Estampa: Tereza Cristina sabota mansão de Griselda, mas recebe o troco
Ela acrescenta ainda que a personagem de Adriana Esteves a fascina: “Acho que estávamos muito acostumados a vilões ardilosos, adoráveis, com uma pitada de humor, ligados ao excesso de alguma forma, e a Thelma é uma vilã daquelas que temos dificuldade em amar”.
“Para mim e também para a Adriana Esteves, que brilha como sempre, é um desafio mantê-la nesse lugar. Thelma não é uma pessoa má, mesmo que faça maldades. A tragédia dela está justamente em ser boa, como Macbeth, que é bom. Ela quer o bem de todos, mas existe uma única coisa que ela não admite: a possibilidade de perder Danilo”, alega a autora de Amor de Mãe.
A roteirista da Globo segue defendendo o gênero de novela e as inovações que podem ser realizadas: “Sempre! A contação de histórias sobreviveu às guerras, às piores condições de realização… E sobreviverá agora. A Globo tem um exército criativo, capaz de escrever história realizáveis. É isso que vamos fazer!”.