Estreia nesta terça, dia 10, na Record, a novela Amor Sem Igual, de Cristianne Fridman, a mesma autora que escreveu Vidas em Jogo, Bicho do Mato e Chamas da Vida no canal paulista, além das mais recentes: Vitória, Jezabel e Topíssima.
Ela comenta que o fato de uma prostituta ser a personagem principal da sua nova novela foi pensado exatamente para quebrar essa ideia “religiosa” que muita gente tem sobre o canal do bispo Edir Macedo.
Fridman conta que foi a própria filha de Edir quem sugeriu o tema. “Essa proposta veio dela e achei bem ousada. Muitas pessoas têm um pé atrás com o canal, por causa das novelas bíblicas, da igreja. Tem um lado sim, mas não é tanto assim”, revela a novelista ao Notícias da TV.
Ela ainda defende a sua colaboradora: “As pessoas têm essa coisa com a supervisão da Cristiane, mas ela acrescenta muito”. Cris, para quem não sabe, teria se metido demais na história da novela Apocalipse, que acabou sendo um grande fracasso na Record.
Emendando um trabalho no outro desde o ano passado, a autora revela que chega a trabalhar 12 horas diárias, de domingo a domingo, para colocar sua terceira novela seguida no ar. “Cansa bastante, mas a gente recorre às vitaminas, dá preferência aos orgânicos”.
A PALAVRA DA AUTORA:
Fridman, no entanto, ressalta que a prostituição será apenas um dos temas da sua trama, mas não o principal. “Vamos abordar sim esse universo, mas não vamos mergulhar profundamente. Não é algo barra-pesada. Tem muito humor, muita ação, é romântica”, adianta.
“Não penso muito nesses rótulos, mas sou muito feliz de receber tantas outras oportunidades, desde os Dez Mandamentos, que foi minha grande primeira personagem aqui na casa. Foi dali que começaram a me ver de uma outra forma como atriz. Fico muito feliz com a parceria e a confiança que estão me dando”, diz Day Mesquita, a protagonista da novela, ao Uol.
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Angélica, de apelido ‘Poderosa’, aprendeu a se virar sozinha nas ruas e vê no trabalho de garota de programa uma forma de sobrevivência. “Ela não vê outra alternativa da vida dela, ela foi abandonada, a mãe morreu e ela foi abusada pelas pessoas que cuidavam dela, então ela já vê os homens, a relação, em tudo um abuso”, conta Day.
A atriz segue: “O corpo pra ela não é nada. Então ela começa a tirar proveito para sobreviver por conta disto, ela não vê outra escolha e nem consegue enxergar, não existe essa possibilidade”, explica a atriz.