Avenida Brasil, após um início morno na audiência, finalmente deslanchou no seu segundo terço. Com a ajuda da pandemia, que fez com que muito mais gente ficasse em casa, a trama de Adriana Esteves e companhia já é a maior audiência do Vale a Pena Ver de Novo dos últimos 10 anos.
Comovido com o enorme sucesso da trama, o autor João Emanuel Carneiro conta como se sente hoje, na última semana do seu folhetim. “Na época, foi muito gratificante ver toda aquela repercussão. Agora me sinto igualmente feliz e realizado de ver que meu desafio de fazer uma novela diferente, em que a mocinha também era vilã, e o esforço, porque foi uma novela muito trabalhosa, novamente agradou e divertiu o público”, comemora João.
Veja também – Totalmente Demais: Eliza se revolta com plano de Arthur para lhe afastar de Jonatas
Ele alega que sua novela da Globo continua atual e elege Carminha como uma das maiores vilãs da TV: “Sempre soube que Adriana era uma grande atriz. Carminha precisava de alguém que suportasse o papel e se entregasse inteiramente. Era a atriz perfeita”.
ADRIANA ESTEVES ELOGIADÍSSIMA:
Mesmo em 2012, João já rasgava bastante seda para a atriz: “O balanço que faço é muito positivo. Consegui fazer uma novela em que todos os personagens se comunicavam. Estou muito feliz com os resultados. Adriana Esteves é uma grande atriz. Sem ela, a Carminha não existiria, efetivamente. A atuação da Adriana foi exemplar, porque ela entendeu e incorporou a Carminha como precisava ser”.
E seguiu: “A inversão de papéis foi, de certa forma, provocada. O público entendeu que todos nós temos dois lados, inclusive a Carminha e a Nina. A Débora Falabella esteve incrível. Só ela poderia desenvolver um trabalho tão complexo e paradoxal. Ela precisou ser várias numa só. Só atrizes com muito talento são capazes de desempenhar papéis com essas características. E talento, definitivamente, é o que não falta a Débora”.