Já falaram por aí que Antonio Fagundes não é das pessoas mais bem-humoradas da TV. Ele já ficou de cara amarrada para diversos colegas incontáveis vezes. E isso não é de hoje, segundo relato dado à Patrícia Kogut, do jornal O Globo.
A vítima em questão foi Marisa Orth, que se estrepou com ele logo em sua estreia na TV, na novela Rainha da Sucata, em 1990. Sobre sua personagem, Nilcinha, ela conta: “Ela era muito tarada. Eu lia o texto em casa ficava desesperada. Foi muito difícil para mim”.
Marisa ainda lembra que foi filha do recém-falecido ator Flávio Migliaccio na novela de Silvio de Abreu. “Na trama, ele era pai solteiro, então éramos só nós dois… Ele acabou de ir agora e eu fiquei muito triste… Ele era muito generoso…”.
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Ela ainda se divertiu ao comentar o arranca-rabo que teve com Antonio Fagundes: “O Fagundes deu um trabalhinho no começo. Na época, ele fumava 50 maços de cigarro por dia. O Flávio Rangel, grande diretor de teatro, morreu de câncer no pulmão fulminante.. ele, então, falou chega, e parou. E aí, ele que já é uma pessoa que tem um bom humor proverbial, ficou o bicho. Mas, tudo bem, dobramos ele…”.
ANTONIO FAGUNDES SOBRE BOM SUCESSO:
“Assim que acabamos a gravação, grande parte do elenco saiu para tomar um vinho num jantar. Conseguimos construir e manter uma relação extratrabalho bem intensa e gostosa. Dá para dizer que viramos amigos. Grazi (Massafera) eu já sabia que era uma colega muito simpática e agradável de trabalhar e, ainda assim, tivemos um dia a dia além da expectativa”, contou Fagundes à jornalista Patricia Kogut, do jornal O Globo.
O ator seguiu: “Valentina Vieira (Sofia, neta de Alberto) é uma ‘senhorinha atriz’. Se tão cedo ela já atua assim, vamos ver o que vai se tornar no futuro”, elogia ele, que, ao fim das gravações, ganhou de presente da equipe de cenografia uma bengala do seu personagem, Alberto.