As produções televisivas envolvendo menores de idade geralmente são problemáticas. Os pequenos geralmente estão na escola e com a vida completamente voltada para os estudos, ou até mesmo em uma rotina com a família e amigos, com brincadeiras e coisas particulares desta fase da vida.
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Quando se tornam atores mirins, as crianças e adolescentes normalmente são conhecidos por terem dificuldade ao se adaptarem com a rotina de trabalho. Apesar de se dizer que crianças não trabalham e que, ao atuarem, estão em uma espécie de “brincadeira”, a realidade é totalmente outra. Os boatos sobre as condições de trabalho com menores de idade em produções televisivas existem principalmente desde as novelas infantis mexicanas.
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Os pais costumavam tirar seus filhos, ao perceberem que não se tratava de uma brincadeira e sim de uma verdadeira labuta. Foi o caso da protagonista de Cúmplices de um Resgate, que foi retirada pelos pais com a novela no meio de sua exibição. Porém, outras tramas infantis também têm boatos de condições extremamente limitadas para menores de idade.
As novelas de Cris Morena, autora de Chiquititas, Floribella e Rebelde Way, estamparam muitas capas de jornais e revistas por terem bastidores turbulentos pela quantidade de reclamações. Na última semana, uma atriz que fez Chiquititas deixou escapar uma declaração polêmica, dando a entender que o elenco mirim da novela teria traumas psicológicos.
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Candela Vetrano, intérprete da personagem Valéria na versão 2006 da novela teen mexicana, participava de um programa de TV quando o apresentador comentou: “Quantos talentos que passaram pela mão de Cris Morena, hein?”. “Sim, a maioria com muita terapia… Mas seguimos na TV”, escapuliu Vetrano. Incrédulo, antes do apresentador reagir, a atriz tentou desconversar: “Quero dizer, pelo fato de trabalharmos desde crianças. Acho que a terapia é boa para contrabalançar qualquer coisa”.