No ar em Laços de Família na Globo e Mulheres Apaixonadas no Viva, Regiane Alves contou ao jornal Extra que crê que essas suas personagens seriam ainda mais pérfidas hoje em dia. Sobre Dóris, ela contou: “É uma personagem que atinge diretamente o telespectador”.
E seguiu: “As pessoas duvidam que alguém possa fazer as coisas que ela faz e diz, mas Dóris é real, poderia ser uma vizinha, um parente… Acho que é por isso que ela não se perdeu no tempo”. Sobre a surra de vilã, ela disse que uma ficha caiu no dia da gravação.
“Eu entendi a magnitude da Dóris no dia dessa gravação, quando olhei para o estúdio e as pessoas que trabalhavam na produção entraram para assistir à sequência. Até quem não precisava estar ali. Elas queriam ver a Dóris levando aquele corretivo”.
Fã da trama, ela acompanha o folhetim todos os dias. “Tem sido surpreendente e muito legal essa troca. Naquela época, 2003, as redes não existiam como hoje. E eu sou curiosa, gosto de conhecer o novo… Tem sido uma experiência divertida acompanhar a novela com o pessoal comentando”.
Ela ainda deixa claro que ama fazer mulheres odiosas. “Fiz a Dóris com 20 e pouquinho. Assim como a Clara (de “Laços de família”). Hoje, aos 42, tenho outra bagagem. E isso, claro, reflete na minha composição. Aos 40, a Clara ou a Dóris seriam muito mais malvadas (gargalhadas). Amaria fazer uma outra vilã, uma bem ruim mesmo, que não mede os seus atos. Estou pronta para esse papel”.
MAIS DÓRIS:
A atriz Regiane Alves está no ar em Laços de Família e em Mulheres Apaixonadas, na Globo e no Viva. Sobre a Dóris, da novela de 2003, ela conta: “Fui até para Brasília falar sobre isso, e o Estatuto do Idoso foi criado naquela época. Extrapolou o entretenimento”.
“Ninguém sabia bem o melhor jeito de agir nessa situação. Aí na novela apareceu uma adolescente inconformada por ter que dividir o seu espaço falando barbaridades. Todo mundo começou a tocar no assunto, que era velado”, contou ela ao jornal O Globo.