Assim como aconteceu na série Dois Irmãos, Cauã Reymond viverá irmãos gêmeos em mais um trabalho para a Globo. Será em Um Lugar ao Sol, próxima novela das nove que estreará completamente gravada. Com receio de que não dê certo, a trama foi encurtada pela Globo antes mesmo de sua estreia e terá poucos capítulos, mesmo tendo um elenco de peso.
Um Lugar ao Sol contará a história de Christofer e Christian, irmãos separados pelo destino e que precisarão trocar de lugar após uma tragédia. Escrita por Lícia Manzo, a novela será apenas mais uma dentre as várias outras em que contam com personagens gêmeos, fórmula repetida diante dos sucessos de tramas que fizeram esta aposta e deram audiência.
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Mas há os casos em que não deram certo e as novelas acabaram sendo rejeitadas pelo público. Veja os exemplos:
Viver a Vida
Após lidar com o sucesso de Caminho das Índias, Viver a Vida (2009) foi escrita por Manoel Carlos na intenção de pegar o embalo de sua antecessora. Para isto, foram criados personagens diversificados em um enredo rico. O que a Globo não contava era que, ao apostar em gêmeos, Viver a Vida não daria certo. Mesmo sendo interpretados pelo talentoso Mateus Solano, os personagens Miguel e Jorge não são tão lembrados pelo público, que demonstrou rejeição com a baixa audiência registrada pela trama.
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Porto dos Milagres
De Aguinaldo Silva e Ricardo Linhares, Porto dos Milagres marcou gerações. Porém, teve um início difícil e, nos seus primeiros meses, não esboçava reação. Tanto é que a meta para a novela era de 45 pontos e eles sofreram para atingirem este número. Ainda assim, fechou 1 ponto abaixo da meta e os gêmeos Félix Guerrero e Bartolomeu Guerrero, vividos por Antonio Fagundes, sequer são lembrados.
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Paraíso Tropical
Atualmente com reprise no ar pelo Canal Viva, Paraíso Tropical é outro exemplo de novela com gêmeos não digeridos pelo público. Alessandra Negrini interpretou as irmãs Paula e Taís que, junto ao folhetim, fizeram parte de uma somatória de fatores que resultaram na Globo precisando de intervir na novela, como forma de compreender a curva descendente nos índices de audiência.
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