Após ter enfrentado no final do ano passado um sério impasse relacionado ao título da próxima novela das nove, a qual será escrita por Walcyr Carrasco, a TV Globo finalmente definiu qual nome dará para a nova trama do horário nobre, cuja previsão de estreia ficará para o mês de maio. Segundo informações divulgadas pela colunista Carla Bittencourt, do Notícias da TV, Terra e Paixão é quem substituirá Travessia daqui a cerca de três meses.
Ainda de acordo com a publicação, o título já encontra-se documentado juntamente a produção do folhetim, embora, internamente, o martelo não tenha sido batido até o momento, visto que a emissora carioca “espera finalizar algumas burocracias para confirmar e divulgar a escolha”. No mais, vale ressaltar que as gravações do enredo se iniciaram no fim de janeiro, apesar de o canal não ter começado as divulgações oficiais durante a sua programação.
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E quem já se encontra na região do Mato Grosso do Sul para a realização das filmagens são os atores Barbara Reis, Cauã Reymond, Johnny Massaro, Paulo Lessa e Tony Ramos. Fora eles, outros que também farão parte do elenco são: Claudio Gabriel, Leona Cavalli, Agatha Moreira, Leandro Lima, Débora Ozório, Rainer Cadete, Ângelo Antônio, Tatá Werneck, Glória Pires, Débora Falabella, Suyane Moreira, Isabel Teixeira, Inez Viana, Fernanda Montenegro, Gil Coelho, Valéria Barcellos, Thati Lopes e o cantor e líder indígena Mapu Huni Kui.
Sobre a novela
No mais, vale ressaltar que Terra e Paixão terá o agronegócio como ponto principal, se passará em uma cidade fictícia e contará com mais de 200 capítulos. Alias, é válido ainda destacar que a obra chegou a ter sua sinopse modificada com o objetivo de fazer com que a personagem principal fosse uma mulher negra, visando a diversidade.
“A lembrança da terra vermelha permaneceu em minha memória. Era uma terra excelente para o cultivo, que fazia a agricultura render. Meu tio [Domingos] não ganhou dinheiro. A terra vermelha nunca saiu da minha imaginação. Graças a ela, fortunas foram erguidas, porque é uma terra produtiva. Grandes fazendas foram criadas, as plantações estendidas. Ainda agora, ao voltar à região de Dourados para minhas pesquisas, confirmei: a terra vermelha é mais cara. A lembrança de minha infância era, sim, real”, declarou Carrasco.