Em Garota do Momento, mesmo após aceitar o trabalho como garota-propaganda da Perfumaria Carioca, Beatriz (Duda Santos) não baixa a cabeça para Juliano (Fabio Assunção). A jovem vai enfrentar o vilão ao rejeitar uma campanha publicitária que considera preconceituosa e machista.
Tudo começa quando Beatriz, acompanhada de Beto (Pedro Novaes), vai ao escritório de Juliano para discutir os detalhes do trabalho. Cheio de confiança, o empresário apresenta a ideia da campanha, que retrata mulheres negras de forma hipersexualizada, usando roupas curtas. “Perfumaria Carioca, celebrando a beleza e as cores do nosso Brasil! Genial, não é?”, diz Juliano, esperando aplausos. Mas Beatriz, indignada, não hesita: “Essa proposta é uma ofensa pra mim! Essa campanha eu não faço!”.
A discussão esquenta, e Beatriz confronta Juliano, questionando por que mulheres negras sempre são retratadas de maneira estereotipada, enquanto outras etnias recebem abordagens mais diversas e respeitosas. Juliano tenta justificar com deboche, afirmando que a campanha é uma exaltação da cultura brasileira, mas Beatriz rebate, apontando o racismo implícito e a falta de representatividade.
Determinada a não se calar, Beatriz coloca suas condições para continuar no projeto: exige poder de veto em todas as etapas da campanha, exclusividade como garota-propaganda e a criação de um produto especialmente dedicado à pele negra. “Eu preciso desse trabalho, mas meus valores são mais importantes que qualquer dinheiro que o senhor pode me oferecer”, declara ela, deixando Juliano desconcertado.
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Furioso, o empresário tenta intimidá-la, mencionando uma possível indenização que afetaria os amigos de Beatriz. Porém, Beto revela que o Clube Gente Fina já garantiu os fundos necessários para cobrir qualquer custo.
Mesmo assim, Beatriz mantém sua postura. “Aceitei porque não queria que os meus amigos sofressem por causa da sua chantagem, porque precisava ajudar as pessoas que eu amo e, principalmente, porque pensei que estar nesse lugar poderia mudar alguma coisa. Mas eu sou uma tonta mesmo! Não dá pra transformar nada quando a matéria-prima é isso: uma ideia preconceituosa e machista. Assim, eu não faço!”, dirá ela, decidida.