Antonio Fagundes e Grazi Massafera já trabalharam juntos em outra novela no passado, Tempos Modernos, de 2010. Mas eles não contracenavam e não tiveram o prazer de dividir cenas tão belas como fazem agora, em Bom Sucesso.
A atriz já contou em entrevista que admira muito o colega. O carinho é recíproco do ator, que tem 50 anos de carreira e mais de 30 novelas no currículo. “Estou adorando a Grazi Massafera. Ela é uma pessoa muito querida, muito simpática, muito agradável, bem humorada e uma atriz de mão cheia”, diz ele.
E segue rasgando seda para a intérprete de Paloma: “Ela está no auge da carreira dela. Acho que vai crescer ainda, muito mais. Está aproveitando cada segundo que o personagem permite com sabedoria e é um prazer, realmente, trabalhar com ela”.
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Fagundes ainda contou que nem sempre fazer novela junto quer dizer encontrar com os colegas de elenco. “Às vezes você passa uma novela inteira sem nem ver no corredor. Foi meu caso com a Grazi em uma novela que fizemos juntos, e agora estou tendo o prazer dela estar no mesmo cenário que eu, então está sendo ótimo”.
Ele ainda comentou sobre a qualidade das novelas brasileiras. “As nossas novelas são muito bem estruturadas. Se você comparar as nossas novelas com quaisquer outras da Turquia, do México, da Venezuela, você vê que nossas são muito elaboradas dramaturgicamente. Isso quer dizer que a gente cresceu e incluiu na nossa dramaturgia temas que as outras novelas muitas vezes não ousam incluir, como problemas sociais, problemas políticos, homossexualidade”, observa.
ANTONIO FAGUNDES E A CULTURA…
O ator prosseguiu e faz um link com a atualidade brasileira: “A gente discute não só problemas familiares, mas também problemas sociais. Numa época em que a cultura está sendo desmanchada, uma reação interessante por parte da população que não concorda com esse desmanche seria assumir que a leitura é uma coisa importante e a educação também”.
Fagundes comentou ainda que uma pesquisa revelou que 80% dos brasileiros jamais leu um livro completo na vida. “Dos 20% que sobraram, a média de leitura é de um livro por ano. Isso quer dizer que, em 30 anos, ele não lê nem um Jorge Amado. É um problema grave, a leitura é uma experiência tão fantástica, e os autores [Paulo Halm e Rosane Svartman] têm conseguido passar isso muito bem na novela”, conclui. Com informações do Uol.