Antonio Calloni, que esteve no ar em O Sétimo Guardião recentemente, já concluiu o seu trabalho em Éramos Seis, na pele de Julio, o patriarca da família Lemos, que faleceu nesta segunda, dia 2.
“Eu imagino que deve ter sido muito triste para você se despedir desse personagem”, comentou a apresentadora. “Eu nunca chorei tanto na minha vida. Chorar copiosamente. Uma coisa absurda”, revelou o ator no programa de Fátima Bernardes nesta terça, na Globo.
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“Realmente é uma coisa muito impactante, é uma novela mágica. Eu não vi as outras versões, mas eu me envolvi completamente nessa, com esse elenco maravilhoso, direção e produção. É uma história de uma simplicidade, humanidade, que pega as pessoas por aí”, refletiu o global.
Mas o ator não deixou de defender Julio: “Eu costumo dizer que ele era um homem bom que não sabia ser bom. Ele tinha um amor profundo pela família, dar uma vida boa, mas na hora de expressar era difícil. Foi criado assim pelo pai e culturalmente foi repetindo algumas coisas”, apontou Calloni.
ANTONIO CALLONI SOBRE ÉRAMOS SEIS:
Em O Sétimo Guardião, entre novembro e dezembro do ano passado, Antonio Calloni esteve no ar como o pai de Gabriel (Bruno Gagliasso), o protagonista. Na história, ele não durou mais que 16 capítulos.
Desta vez, em Éramos Seis, Calloni também não fará a novela inteira. Isso por que Julio, o marido da protagonista Lola (Gloria Pires), sofre de úlcera e acabará morrendo. Sendo assim, o ator fará pouco menos de 50 capítulos.
“É uma coincidência e não reclamo não, acho ótimo. Dá pra fazer um trabalho com mais calma e mais dedicação e se eu tiver que fazer uma novela inteira, vai ser um prazer, sem problema”, brinca Antonio, sobre fazer papeis curtos por causa das mortes dos personagens.
Calloni ainda observa que existem Julios modernos hoje em dia, apesar das evoluções da sociedade: “A questão do machismo ainda não foi totalmente resolvida, ela melhorou. Ainda existem homens como o Júlio, com o machismo exacerbado, com essa tensão de ser o provedor”, observa Calloni.