
Falar de mudanças inúteis no remake de Vale Tudo é chover no molhado, mas um caso em especial chamou a atenção: a doença de Solange (Alice Wegmann), que na nova versão se tornou uma personagem que convive com o diabetes.
No início da trama, o roteiro da autora Manuela Dias fez questão de enfatizar por várias vezes que Solange era diabética. Na época, isso quase se tornou um bordão da personagem, que repetia a todo momento o seu problema.
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Porém, isso passou a ser deixado de lado com o tempo e nunca teve utilidade para a trama. Na única oportunidade do problema de saúde realmente provocar algum impacto, nada aconteceu, já que — por decisão da autora — Maria de Fátima (Bella Campos) ficou com pena da rival e desistiu de sabotar as ampolas de insulina.
Alteração sem utilidade
Nem a grande vilã Odete Roitman (Debora Bloch) usou a doença da “mocinha Duprat” para atacar a rival. Vale lembrar, que o diabetes interfere até mesmo na gestação de uma pessoa, algo que sequer foi abordado no folhetim.
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Ou seja: do ponto de vista dramatúrgico, foi uma mudança completamente inútil. A única utilidade do diabetes de Solange durante toda a novela foi um merchan de uma marca de medidor de glicose feito pela personagem nos últimos capítulos de Vale Tudo.
Quase sete meses depois, com o fim do remake de Vale Tudo, fica um questionamento para Manuela Dias: para que serviu o diabetes de Solange Duprat? Por enquanto, continua sendo uma pergunta sem resposta.





