A pobreza vai fazer Lorena (Laura Zapata) e Augusto (Juan Verduzco) sofrerem. Despejados da mansão, os Martínez-Negrete terão que se contentar em viver em um muquifo, cheio de problemas estruturais e em um bairro pobre. Em uma conversa, os dois farsantes vão desabafar sobre a solidão de enfrentarem este momento sem apoio de ninguém.
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Lorena lamenta derrota
Os Martínez-Negrete fizeram sua fortuna cometendo crimes. Por decisões judiciais, eles serão obrigados a se retirarem da mansão roubada e terão que se rebaixar a viver em um bairro pobre. Falidos e despejados, os idosos vão conversar sobre o sentimento de derrota. Eles vão lamentar o quanto estão isolados neste momento e irão reclamar daqueles que lhe derem as costas neste momento de dificuldade.
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“O mundo é um grande palco de comediantes. Suas encenações são baseadas de acordo com as circunstâncias. Você acha que compensa, Lorena? Você vale aquilo que você tem. Derrotados, ninguém nos estende uma mão“, refletirá Augusto. “Tudo veio a baixo, vamos morrer nessa miséria“, dirá Lorena. Augusto vai discordar: “Não, eu ainda não estou derrotado“.
Augusto se intriga de Mariano
Mariano vai visitar os pais na nova moradia deles e se colocará a disposição para ajudá-los na fase difícil em que estão enfrentando. “Tudo isso vai passar, eu prometo que vou ajudar com o que estiver ao meu alcance“, dirá Mariano. “Não, o que você poderia fazer? Está começando sua carreira agora“, iniciará Augusto, com tom de desprezo pela profissão do filho recém-formado em Direito. “O que te resta é só o meu sobrenome“, completará Augusto.
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Ele tratará de detalhar o quanto o filho é um incapaz, enquanto Lorena (Laura Zapata) ouve a conversa em silêncio. Aos prantos, ela será colocada como outra incapaz. “Vou falar com meu irmão para te ajudar, vamos levar minha mãe e você para outro lugar“, prometerá Mariano, que será rebatido: “Levar para outra pocilga?“. Lorena pedirá que Augusto ouça Mariano. Então, Mariano dirá: “Não tem como, mamãe. Você não vê? Ele acabou com todos, com seus filhos, com você. Se você não faz nada pela mamãe, eu vou fazer por ela“.
