Como se sabe, a Globo tem investido em reprises para rechear sua programação vespertina. Caberá a faixa pós-Jornal Hoje as novelas das seis e das sete. Já ao horário dedicado para o Vale a Pena Ver de Novo, será com as novelas das nove.
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Muito tem se falado sobre o título que irá suceder O Clone e as possibilidades colocadas são inúmeras. Mas, as movimentações nos bastidores só indicam um único caminho a ser tomado pela Globo com relação a substituta da faixa.
Conforme noticiamos anteriormente, a próxima novela do Vale a Pena Ver de Novo deve ser A Favorita. Isto porque, além de ter grande sucesso, também servirá para impulsionar João Emanuel Carneiro, autor que está prestes a estrear sua primeira novela feita exclusivamente para o Globoplay. Vale lembrar que A Favorita marcou a estreia de Carneiro na faixa das nove.
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Diante desta possibilidade, relembraremos um pouco das polêmicas que agitaram os bastidores da novela:
Cortes feitos pelos executivos
Antes mesmo de estrear, a Globo já atribuía para A Favorita alguns problemas. Na intenção de lucrar mais, a possibilidade da novela ser gravada em grandes cidades do país foram canceladas para cortar gastos. Ao tocar no assunto, o autor do folhetim explicou a interferência: “A princípio, pensei em levar a novela a Brasília, um cenário urbano novo, com uma personalidade arquitetônica própria. Mas foi impossível”.
Início difícil
O sucesso de A Favorita só aconteceu da metade para o final da novela. No início, a Record passava por um de seus melhores momentos na teledramaturgia, com Os Mutantes passando dos 20 pontos de audiência. Em clima de desespero para salvar sua novela, João Emanuel Carneiro mudou completamente os planos. Nos demais títulos reservando sempre a grande revelação para o capítulo 100, em A Favorita a vilã foi desmascarada no 56° capítulo. Depois dessa mudança, a novela passou a reagir e, em entrevista ao jornal Extra, o autor comentou a mudança: “Sei que as pessoas iam me xingar, mas prefiro correr o risco”.
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Acusações de racismo
Um burburinho promovido por críticos deixou A Favorita na mira de movimentos sociais. A acusação era de que a novela estava endossando um estereótipo racista ao colocar um personagem de um político negro e corrupto, na pele de Milton Gonçalves.
Estereótipo sobre a bissexualidade
Outro assunto controverso que a novela chegou a abordar foi a questão de que um bissexual ser tratado como um homossexual indeciso. Teve quem criticasse o fato de que o personagem Orlandinho era considerado um “gay com queda por mulheres”. Na época, o intérprete de Orlandinho comentou: “As pessoas falam tanto em beijo gay na novela, mas polêmico mesmo seria o Orlandinho terminar hétero”.
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Caracterização polêmica
Um jornal lusitano publicou uma matéria problematizando a questão de que Taís Araújo, intérprete de Alícia em A Favorita, aparecia com o cabelo liso. Segundo a publicação, Taís precisava passar seis horas na caracterização de sua personagem, fazendo um alisamento nas madeixas. Em entrevista ao jornal O Globo, Taís chegou a lamentar: “Pena que eu curti pouquíssimo tempo os meus cabelos crespos, que eu adoro”.