Gianecchini contou a Marcos Mion, em uma live, que está se vendo atualmente na pele de Edu em Laços de Família e já não se julga pelo desempenho que teve em sua primeira novela. “É um personagem muito legal… Inclusive, eu estou assistindo agora. Ele é fofo. Pela primeira vez, eu estou assistindo ele sem aquele chicotinho atrás e sem tanto julgamento, porque já passou e eu estou achando ele muito legal”.
“E, eu sempre achei que queria refazê-lo depois de 20 anos com mais experiência, porque eu acho que ia fazer muito melhor. Mas, tem um lado meu que acha que está legal assim do jeito que está também. Despreparado, sem armação nenhuma, sem vício nenhum de ator”, acrescentou o ator.
Ex-contratado da Globo, o ator ainda diz: “Ele estava muito frágil, muito sensível, como eu estava também na época fazendo. Acho que a beleza vem um pouco daí”. Já sobre a cena em que mais chorou na vida, ele entrega que foi em Esperança, folhetim de 2002.
“Pela primeira vez, eles conseguiam se perdoar e estabelecer uma relação. E, isso para mim me mata… (…) Fui fazer essa cena e o Raul (Cortez) me virou do avesso. Eu chorava assim copiosamente com aquela cena e fiquei até com vontade de vomitar, eu lembro, de tanto que foi uma catarse…”.
Veja também – A Força do Querer: Silvana pega dinheiro com Caio novamente e lamenta “humilhação”
Ainda no tema choro, Gianecchini confessou: “Eu choro geralmente assim de ver a manifestação do amor ou da dor. Foi lendo um livro chamado ‘O caçador de pipas’. Eu tive convulsão assim, mas eu molhei o livro, eu tive que parar e chorar e chorar durante meia hora a cada capítulo que eu lia”.
E concluiu: “E, eu ficava tentando entender – exercício louco de ator – porque eu chorava tanto. Eu queria entender em que lugar em mim tinha ligado umas coisas e era sempre isso, quando eu via a manifestação do amor, manifestação da dor, da injustiça também. São temas que me pegam”.