Após uma personagem minúscula e até sem função em O Sétimo Guardião, Flávia Alessandra já está no ar novamente na Globo. Isso por que a atriz aceitou um papel em Salve-se Quem Puder, atual novela das 7 da Globo.
Em entrevista, a loira contou que não sabe ainda por que Helena não procurou pela filha e marido que deixou no México: “Adoro me alimentar das teorias. Quando recebi esse papel, o grande desafio para mim era esse, não saber o passado dessa mulher. E o segredo dela é ter abandonado uma filha, o que para mim é quase que injustificável. Foi estimulante porque em 31 anos nunca fiz uma personagem assim. A gente vê muitas teorias, vou me alimentando de todas elas para estar ali com a Ju (Juliana Paiva)”.
Ela ainda defende o fato de sua personagem não ter reconhecido a própria filha, quando deu de cara com ela. “Uma criança de 4 anos para 20 anos pode mudar muito. A Jujuba (Giulia Costa, filha mais velha da atriz) por exemplo mudou muito de feição. Não sei se ela reconheceu essa filha”, opina.
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A global também não descarta a possibilidade de Helena ser realmente má: “Acho que ela pode ser uma vilã também. Tomo cuidado para, nas cenas, eu ser amorosa com os enteados, mas não ser melosa, para justamente deixar uma possibilidade”, explica.
FLÁVIA ALESSANDRA E O CABELO:
Sobre o cabelo da sua personagem, que anda fazendo sucesso nos salões, a atriz comenta: “Estou curtindo, é um cabelo que tem muito a ver com a Helena, visualizei ela desse jeito. Tive uma notícia na sexta-feira que fiquei empolgada, que a maior busca que tem hoje sobre o meu nome é por causa do cabelo”.
A atriz seguiu no tema capilar: “É uma nova era da mulherada, porque mulher de cabelo curto era algo tão distante da brasileira, fiquei super envaidecida”, comemorou Flavia Alessandra, nos bastidores da novela das sete, nos Estúdios Globo, no Rio.
“É bacana quando vira referência para libertação feminina. O não cabelo é uma libertação do nosso ser. Nós, mulheres de uma vida inteira de cabelão, uma vez que temos cabelos curtos, vemos o contraste de vida, de trabalheira, de tempo que é. É algo muito novo ver as mulheres compartilhando e também tomando essa coragem”, diz Flávia Alessandra ao Uol.