Jhona Burjack, 25 anos, o Lúcio de “Éramos Seis”, está em sua primeira novela e ainda não acredita na chance que está tendo. O rapaz, natural de Brasília, antes era modelo e morava fora do país, com a namorada.
“Sou de família humilde, meu pai, pedreiro, minha mãe trabalhou de caixa de supermercado e eu nunca pensei que me tornaria artista, gostaria de ser arquiteto. Então conheci minha namorada na escola: eu tinha 15 anos idade e ela já era modelo”, contou ele ao Uol nos bastidores da novela nos Estúdios Globo, no Rio.
Ele acabou virando modelo por acaso, pois foi com a namorada, com quem está há 9 anos, na agência de modelos em que ela já trabalhava, para dizer que ela não viajaria para fora. “O dono da agência me viu, disse que eu tinha uma beleza diferente, quis tirar umas fotos e as fotos ficaram legais”.
Jhona segue: “Ele viu que eu tinha uma pegada para ser modelo. Essas fotos repercutiram, eles mandaram para o mercado internacional e eles acharam que eu e minha namorada deveríamos ir morar em Milão, na Itália”, disse o Lucio da novela das 18h da Globo.
“Eu nem gostava, achava um saco, sempre fui da roça, gostava de ficar na fazenda com a minha família”, conta o hoje ator. Em paris, ele conheceu a atriz Rossy de Palma, com quem gravou um comercial e chamou a atenção de um diretor brasileiro.
“No primeiro dia em que fui fazer o trabalho com ela, estava muito nervoso. Eu tinha havia tido a experiência de atuar e ela me acalmava e falava, ‘relaxa, respira, tenta só viver o presente’. A gente criou um laço de amizade, tenho o contato dela, os filhos dela me adoram. Toda vez que vou para a Espanha, a gente tenta se encontrar”.
Bastante apegado à família, ele conta: “Sempre que posso ajudo, todo mês eu mando um dinheirinho e tenho um grande sonho de comprar a casa própria deles. Eles moram num apartamento alugado e, se um dia eu tiver a oportunidade de comprar uma casa para eles, vou comprar. É o sonho da minha mãe”.
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Sobre os pais, ele acrescenta que não deixem de vê-lo na telinha: “Eles não perdem um capítulo. Minha mãe toda vez que assiste chora, meu pai adora também. Meu pai nunca gostou de assistir televisão, nem celular ele tem, mas hoje em dia ele não perde um capítulo”.
Sobre o que queria ser, profissionalmente, ele conta, emocionado: “Sempre quis ser arquiteto, eu sonhava em ter uma casa linda, mas nunca imaginei que me tornaria artista. Hoje me pergunto muito o porquê de Deus ter me aberto essas portas. Acho que tenho uma missão, um propósito”, diz ele, bastante emocionado.