Uma das cenas mais importantes de Salve-se Quem Puder, até agora é a do furacão, que une ainda mais as três protagonistas da trama. Portanto, veja agora o trabalhão que ela deu para ser feita e ficar prontinha para ir ao ar na novela da Globo.
“No início, nós ficamos surpresos com a ideia e o desafio de fazer as cenas. Mas eu e o Fred Mayrink [diretor artístico da novela] pensamos em um lugar para fazer as ruas inundadas e criamos um cromaqui, com 45 metros de largura e 9 metros de altura. Fomos estudando vários espaços até chegarmos no parque aquático carioca Rio Water Planet. A piscina tem os quatro níveis de onda que a gente precisava. E dali todas as cenas foram feitas na rua”, explica o supervisor executivo de efeitos especiais da novela, Bruno Netto.
Ele acrescenta: “Fizemos cerca de 10 mil imagens, com ajuda de drones. Usamos uma técnica aérea nova que nós nunca tínhamos usado antes. Foi um desafio muito grande. Mas vimos que era necessário, não tinha outro caminho, já que a novela pedia um furacão no meio de Cancún, com ruas alagadas, sendo devastadas. Foram necessários os efeitos virtuais entrarem junto com os mecânicos especiais”.
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“Todos os equipamentos que usamos na novela são usados em Hollywood e em qualquer outra produção de grande porte. Tivemos três ventiladores gigantes, fora as piscinas com ondas e toda água usada. Esses efeitos mecânicos são essenciais porque criam toda parte de interação do elenco com o virtual. Esses elementos em contato com o trabalho virtual fica o mais próximo da emoção que eles têm que passar possível”, garante Bruno.
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Sobre os elementos que aparecem voando na tempestade, ele explica: “Usamos uma técnica para acrescentar os elementos que ficam voando, como papel, saco plástico, folhas de palmeiras, na hora da tempestade. Tudo isso foi simulado virtualmente. A cena da piscina, levamos uma semana para gravar. Mas o trabalho de pré-produção das imagens está sendo feito desde o fim do ano passado”, conclui.