Armando Babaioff dá vida atualmente ao vilão Diogo, em Bom Sucesso. E em entrevista ao Uol, ele e os autores da trama, Paulo Halm e Rosane Svartman contaram outros bastidores que existem por trás do pilantra.
Diogo é um vilão que não fuma, contrariando um clichê clássico. A sua marca é estar sempre mascando um chiclete especial. “O personagem fumava no texto (da novela). Logo no início, acendi um cigarro, mas o diretor (Luiz Henrique Rios) disse que não podia, por causa da classificação indicativa”, conta Armando.
Prossegue Babaioff: “Perguntei pro Luiz: pode ser um ex-fumante? Pode, ele disse. Pode mascar chiclete de nicotina? É o que ele masca de verdade”, contou o ator, que também comentou o fato de Diogo não usar meias.
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E, por fim, Babaioff revelou que pediu para usar cuecas vermelhas, e não pretas, como sugerido pela figurinista da trama, nas cenas “quentes” em que Diogo aparece. Foi, disse ele, uma homenagem a Antônio Fagundes, um dos protagonistas da novela.
Em entrevistas, Fagundes diz que, por sugestão do colega Ney Latorraca, há anos só usa cuecas vermelhas em cena, porque isso daria sorte. Por fim, Armando registrou: “Faço novelas aqui (na Globo) há 13 anos, mas é a primeira vez que me deram um personagem com esse jeito. Tudo que eu sonhei em fazer”.
ARMANDO BABAIOFF DEFINE PERSONAGEM:
Babaioff também falou um pouco sobre a personalidade obscura de Diogo, que deve ganhar mais destaque na história. “Ele é capaz de fazer tudo para conseguir o que quer, e um personagem que permite tudo é quase uma redação em tema livre. Decorar texto, todo mundo decora. Eu gosto dos detalhes”, conta.
Sobre confiança e traição, o ator comenta: “É uma vez para nunca mais. Parto do princípio de que confio em todo mundo. Quando perco a confiança, é algo muito valioso para mim que se quebra. Não sou rancoroso, mas sei até onde vai meu limite nas relações quando esse tipo de situação acontece. Sei que dali não posso ir além”, diz Babaioff ao Gshow.
Ele ainda comenta sobre a riqueza do personagem e sua atual fase cênica: “Diogo chega até mim, depois de uma trajetória de televisão e teatro, e me encontra nesse momento de ebulição, quando estou com muita gana e muito modificado como ator e pessoa por conta do espetáculo. Me sinto livre nesse processo criativo. Estou renovando os votos mais uma vez com a profissão e apaixonado por esse trabalho”.