Vivendo a aprendiz de Vilã Silvana Nolasco em Bom Sucesso, Ingrid Guimarães só rasgou elogios à novela da Globo, que está em alta e agradando bastante os telespectadores, segundo dados do Ibope.
Sobre fazer parte da trama, ela comenta: “Está sendo maravilhoso! Eu não sei nem se existe alguma coisa ruim nessa novela, porque ela vem sendo bem sucedida em todos os quesitos. Os temas tocados na novela são temas simples, atuais e necessários, na minha opinião – o quanto vale a vida, o quanto vale o tempo… A gente vem falando de um assunto que é o complicado pro Brasil – no caso, os livros”.
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E seguiu: “As pessoas estão deixando de ler, a cultura vem sendo desvalorizada, a educação vem sendo deixada de lado. Então, falar disso de uma maneira poética e ter Ibope eu acho uma grande vitória. Talvez a maior vitória da nossa novela. Claro, tem os dois lados. Recentemente, eu fiz uma cena bem difícil, onde queimei alguns livros – coisa que eu acho que também tem um significado importante para o que a gente está vivendo hoje”.
Ela ainda citou o bom clima dos bastidores: “Além de tudo, somos um elenco que não tem problemas. Podem cavucar, podem procurar, mas não tem! Aqui não tem tempo ruim, não tem inveja, não tem competição, não tem stress. É uma alegria absoluta. É uma novela com muitos papéis diversificados – um exemplo importante para termos cada vez mais papéis de todos os tipos [nas novelas]”.
BOM SUCESSO INDO BEM:
E citou o ótimo desempenho da trama das sete horas no Ibope, que reflete a preferência do público: “E, ao mesmo tempo, é uma novela delicada, que fala de amor e de relações. Nesse momento, da alta dos ‘on demand‘, das séries estrangeiras, termos uma novela que dá 35, 37 pontos é uma vitória não só pra gente, mas pra própria televisão brasileira”.
Ela ainda comentou sobre a relação da sua personagem com Mário: “Ela entrou como cupido, mas agora eles vão ter… Como direi? Uma transa fixa entre amigos. Eu acho muito moderno ter esse tipo de relação em novelas. Porque são relações que existem. Os dois são solteiros, são amigos, não querem ser namorados. E a Silvana tem isso, de ser tão ‘atual’, de representar uma crítica a esse culto à imagem, e ao mesmo tempo não ser um estereótipo”.
E citou a dualidade de Silvana: “O público fica até na dúvida se me odeia ou me gosta de mim. É uma confusão de sentimentos, porque ela é um personagem muito real. Numa mesma cena, eu faço uma cena engraçada e no meio eu choro! Isso pra atriz, meu amor, é uma pérola!”. Com informações do Observatório da Televisão.