Vivendo a fogosa Lyris, a atriz Deborah Evelyn revelou em entrevista ao Gshow que ama o fato de ser muito diferente da sua personagem, e a mesma ter caído no gosto popular.
“Adoro o fato de a Lyris estar na boca do povo. Acho que aconteceu isso porque juntou com esse momento de empoderamento da mulher, de a gente estar pegando nossa história, nossa vida, nossos prazeres nas nossas mãos. E é assim que tem que ser mesmo!”, disse Evelyn.
E acrescentou: “O Walcyr (Carrasco, autor) falou que ela não ia ficar sofrendo com o fato de o marido não dar bola para ela, o que achei ótimo. Isso não quer dizer não se relacionar, não se envolver. Mas não é todo mundo que é obrigado a ter desejo por você, então vai procurar quem tem, né? A Lyris é muito divertida”.
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A atriz ainda comentou a autoconfiança incrível que a personagem possui: “Ela tem uma autoestima que acho maravilhosa, quem me dera ter a da Lyris. Quando vejo as cenas e se estou num dia mais tristinha ela me coloca para cima. Como diz uma amiga minha, a Adriana (Esteves), têm personagens que a gente descansa da gente mesmo fazendo. É incrível”.
LYRIS E OS NOVINHOS
E comentou a tara de Lyris por homens bem mais jovens que ela: “Eu, Deborah, sempre gostei de homens mais velhos. Desde a faculdade. A Lyris não, né? (risos). Acho engraçado. Na verdade, a gente tem que ser feliz até onde um não machuque o outro”.
Ela ainda contou que vez ou outra lê comentários bem humorados e até cantadas na web: “Não esperava, de verdade! Não sei se é porque eu não estava acostumada a fazer esse tipo de papel. Até agora não vi nada que não tivesse sido respeitoso e engraçado. Acho lúdico como a personagem. É sempre muito bom receber carinho, das mulheres também. Tem sido uma surpresa (o retorno do público). Nada que não seja delicado e incentivador”.
Evelyn ainda comentou que não se sente bem à vontade ao contracenar com pouca roupa: “Não é uhu, não! É difícil. Como atriz, sempre fiz as mais emotivas. Preciso dizer que tenho pouca técnica para esse tipo de cena (risos). Mas tenho tanta sorte de fazer com a Amora (Mautner), que é uma das diretoras com mais bom gosto que conheço, e com toda a equipe dela, de figurino, de arte. São cuidadosos e isso me dá segurança. Está tudo muito chique, nada apelativo”.