Em Cabocla, Neco (Danton Mello), recém-eleito prefeito de Vila da Mata, enfrenta uma realidade difícil que desafia suas intenções e a sua liderança. Apesar das promessas de mudança, ele logo descobre que as finanças da prefeitura estão muito longe de atender às expectativas da população.
Logo ao assumir o cargo, Neco percebe que o orçamento municipal mal é suficiente para pagar os salários dos funcionários públicos, deixando pouquíssimo espaço para investimentos em melhorias essenciais, como estradas, escolas e postos de saúde. Essa situação não só frustra o jovem prefeito, mas também desaponta os moradores de Vila da Mata, que acreditaram nele como símbolo de transformação.
Com a pressão popular aumentando, Neco logo se vê em uma posição delicada. A crise traz à tona os avisos de Boanerges (Tony Ramos), que sempre questionou a capacidade de Neco, acusando-o de ser inexperiente e uma “fraude”.
Enquanto as dificuldades se acumulam, Xexéu (Fernando Petelinkar) sugere que Neco siga um caminho mais fácil: enganar a população com promessas vazias e realizar pequenas obras, como a construção de um chafariz. Mas, fiel aos seus princípios, Neco rejeita a ideia e decide buscar uma solução mais concreta. Ele organiza uma reunião com o governador, na tentativa de obter recursos extras para resolver os problemas urgentes da cidade.
Para realizar o encontro, Neco toma uma atitude inesperada: procura Boanerges para pedir a cessão de uma de suas casas como local para a reunião. Durante a conversa, ele sugere algo ainda mais ousado: lançar a candidatura de Boanerges a deputado. Neco acredita que ter um representante local na política estadual será essencial para garantir o apoio financeiro necessário.
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No entanto, essa proposta gera um conflito dentro da própria família. Justino (Mauro Mendonça) reage com indignação ao ouvir o plano do filho. Para ele, apoiar o rival é uma traição inaceitável, e sua oposição promete tornar a missão de Neco ainda mais complicada.