Nem mesmo quando estiver morto dentro de um caixão Egídio (Vladimir Brichta) terá paz no remake de Renascer. Isso porque, durante o velório do coronel, José Inocêncio (Marcos Palmeira) decidirá falar poucas e boas a ele e, assim, ter uma espécie de acerto de contas antes do pai de Sandra (Giullia Buscacio) ser enterrado na trama de Bruno Luperi.
Na ocasião, o viúvo de Santinha (Duda Santos) chegará próximo ao caixão, em sua cadeira de rodas, e dará início a uma conversa particular, enquanto os demais funcionários estarão celebrando a partida do vilão com música e bebidas. Nisso, o personagem de Marcos Palmeira vai se recordar que o pai do antagonista, o coronel Firmino Coutinho (Enrique Diaz), o escalpelou.
“Mas nada chega aos pés da dor que você me fez passar. Nem a dor de perder um pai pode ser maior que a de ter que enterrar um filho! Ainda que eu tivesse matado teu pai e coronel Belarmino (Antonio Calloni), coisa que eu não fiz, isso que você fez comigo, Egídio… eu não desejo nem ao meu pior inimigo! Então não espere meu perdão, porque isso eu não tenho para lhe dar! Mas leve a certeza de que vou enterrar junto de você esse ódio que a gente alimentou esses anos todos”, completará o pai de João Pedro (Juan Paiva).
E continua…
Nessa hora, o protagonista ouvirá os empregados comemorando o ocorrido. “Escute só… Botei o teu povo para lhe beber hoje, para ver se amanhã tenha quem lhe carregue o caixão… e fiz isso mesmo sabendo que você nem merecia. Como fiz questão de vir aqui, nesse estado, para dizer isso tudo na sua cara. Agora, se alguém me perguntar quem ganhou essa briga, eu não sei dizer… acho que os dois perdemos. No fim das contas, qual de nós dois é o mais infeliz?”