Se o remake de Renascer seguir a versão original de 1993, José Inocêncio (Marcos Palmeira) deve morrer. O velório do fazendeiro vai reunir uma multidão na fazenda, ocasião em que todos seguirão a tradição de “beber o defunto”. Será uma cena comovente.
Assim como na primeira versão, Egídio (Vladimir Brichta) vai armar mais uma tocaia para matar José Inocêncio. O pai de João Pedro (Juan Paiva) será atingido com um tiro no peito, que também acertará a sua coluna. Nisso, o fazendeiro ficará paraplégico e, aos poucos, perderá a vontade de viver.
Em cenas que irão ao ar em breve, Inocêncio chegará a abandonar a sua fazenda para viver com Aurora no Espírito Santo. Contudo, ele mudará de ideia e voltará para casa após uma visão com o Boi Bumbá. Será nesse retorno que ele acabará sofrendo o atentado algum tempo depois.
Sem poder andar, o ex-marido de Mariana (Theresa Fonseca) precisará usar uma cadeira de rodas. Essa condição, no entanto, deixará Inocêncio bastante inconformado, a ponto de ele começar a perder o gosto pela vida. Cada vez mais, o protagonista ficará com a sensação de que a sua hora está chegando.
Em um certo dia, ele resolverá ir sozinho até a venda de Norberto. Na volta para casa, o fazendeiro pegará um atalho e acabará se desequilibrando da cadeira de rodas e caindo. Incapaz de se levantar, ele ficará preso ali. Somente no dia seguinte, com grande esforço, conseguirá se arrastar pela mata até voltar para casa. Infelizmente, após esse evento, Inocêncio adoecerá gravemente e acabará falecendo.
O velório
Na primeira versão de Renascer, o velório de José Inocêncio reuniu uma multidão. Além de parentes, também estavam presentes amigos próximos e admiradores do fazendeiro.
Todos, na ocasião, “bebiam o defunto”. Essa expressão baiana, vale destacar, significa tomar cachaça durante a noite de um velório para relembrar histórias e fatos da vida da pessoa que morreu.
“Um homem que nem painho…Nós bebe com muito carinho e com muito respeito também“, disse João Pedro, emocionado, antes de beber uma dose oferecida por Deocleciano.