Em Mulheres de Areia, Virgílio (Raul Cortez) se revela como um vilão que apronta diversas maldades e perturba a vida da sua própria família, sendo capaz de criar os planos mais mirabolantes, tentando manipular todos a sua volta da pior forma. No entanto, ele encontrará um desfecho trágico na trama, que será, ironicamente, resultado de suas próprias maldades.
Após assumir o cargo de prefeito da cidade fictícia de Pontal d’Areia, Virgílio começa a ser atormentado por pesadelos e alucinações envolvendo um espantalho, que ele mesmo criou para zombar de Breno (Daniel Dantas).
Porém, nos capítulos finais da trama, o pai de Marcos (Guilherme Fontes) se depara justamente com o espantalho durante uma caminhada noturna na rua e, assustado, sofre um infarto fulminante que o leva à morte.
Vingança de Tônia
Após a morte do vilão, descobrimos que o espantalho não era fruto de sua imaginação, mas sim parte de um plano de vingança elaborado por Tônia (Andrea Beltrão). Era ela quem estava por trás da fantasia que causou o susto e, consequentemente, o trágico fim de Virgílio.
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Tônia busca vingança não apenas pelo assédio que sofreu de Virgílio, chegando a quase ser abusada sexualmente pelo vilão, mas também responsabiliza ele pela morte do seu irmão caçula, Regininho (Fabrício Bittar), que faleceu após ser intoxicado pelas águas da praia da cidade. Esse desfecho marca o fim da saga de Virgílio na trama, com um toque de justiça e reviravolta.
Vale ressaltar que Mulheres de Areia foi escrita por Ivani Ribeiro e exibida originalmente pela Globo em 1993 na faixa das 18h. O elenco conta com nomes como os de Glória Pires, Guilherme Fontes, Marcos Frota, Raul Cortez, Susana Vieira, Viviane Pasmanter, Humberto Martins e Sebastião Vasconcelos.