De volta às novelas, após ter ficado afastada desde 2019, quando fez o remake de Éramos Seis, a atriz Susana Vieira marcará o seu retorno à teledramaturgia na próxima novela das nove, intitulada de Terra e Paixão, cuja estreia está prevista para o próximo mês. No folhetim, a veterana dará vida a Cândida, dona de um bar localizado na fictícia cidade de Nova Primavera.
Além disso, ela será uma personagem que se identificará com Caio (Cauã Reymond), já que a mesma era bastante próxima à falecida mãe dele. No mais, Cândida também guardará dois segredos de suma importância para o folhetim: o passado de Irene (Glória Pires) e ainda uma verdade não dita a respeito da mãe de Caio. “Cândida é bem diferente de tudo o que eu já fiz até hoje. Ela nasceu e cresceu na cidade de Nova Primavera e se dá ou já se deu com todos ali, até com quem já morreu”, declarou Susana, em entrevista ao jornal O Globo.
Mais sobre Cândida
Apesar de áspera, Cândida também é caracterizada por ser uma pessoa generosa. “É uma aventura eu pegar a Cândida, uma mulher mais velha do que eu. Ela é profunda, bonita e dramática. Eu adoro fazer os outros rirem, mas também gosto muito de um papel bonito. É muito interessante porque a relação dela é de dona de casa, de mãe, ela é quase que mãe do Caio. Era amiga da mãe dele, cuida como se ele fosse um filho, um neto. Ele vai se aconselhar sempre. Ela vai soltando aos poucos os segredos para os personagens”, disse.
“Não costumo me inspirar em ninguém. Pode ser até um defeito, uma defesa, mas depois que eu sou vestida, maquiada, que eu estudo o texto e o diretor me dirige, o personagem sai. Eu tenho a impressão que isso tudo é que me ajuda e me faz criar o personagem. Vou criar minha própria Cândida, como sempre fiz. Eu tenho 50 anos de carreira na TV Globo fazendo trabalhos ininterruptos. Eu acho que toda novela, cada personagem, é sempre uma coisa nova, mesmo com os autores que já conheço e em papéis que já fiz, como mulher rica, mãe, por exemplo… Já fiz várias. Cada mãe é uma mãe, apesar de no fundo as emoções e as angústias serem as mesmas”, finalizou Suzana.