Em Travessia, Ari (Chay Suede) mostrará que não tem escrúpulos ao decidir roubar parte das ações da construtora de Guerra (Humberto Martins), tirando proveito do acidente que o empresário sofreu, que o deixou entre a vida e a morte.
O comportamento e as atitudes do arquiteto chegarão a levantar suspeitas de que ele pode até estar por trás do atentado contra o ricaço. Ari já estará com raiva de Guerra pelo fato do futuro sogro ter negociado a guarda de Tonho (Vicente Alvite) com Brisa (Lucy Alves), e o tom sombrio que estará sobre ele chegará a chamar a atenção de alguns personagens, como Gil (Rafael Losso).
O rapaz ficará cada vez mais desconfiado, até que acabará descobrindo o golpe que Ari aplicou, vendo a papelada com as ações que o arquiteto passou para o seu nome de forma indevida. Ari, no entanto, não fará questão de esconder isso ao ser confrontado por Gil. “Foi o que você viu, Gil! Não era pra ver ainda, não tava na hora de ver, mas viu”, dirá o protagonista.
Cara de pau, Ari chegará a culpar o próprio Gil e Guerra pelas suas atitudes, e deixará o amigo em choque ao responder como ele fez aquilo. “Prestando atenção! Sou bom aluno. Sempre fui! Aprendi muita coisa com seu Guerra! Muita coisa não: aprendi tudo dessa selva aqui! Me alfabetizei contigo, mas meu PhD foi com ele!”, dirá o arquiteto.
Ari culpa Gil e Guerra pelas suas atitudes
“Meu mundo era muito pequeno, Gil… Ali de Mandacaru a gente não enxerga o mundo como ele é, não. Lembra dos toques que tu me davas? Quando eu ficava naquela de jogar tudo pro alto e voltar pra lá, montar casa de novo junto com Brisa… E tu me dizias que eu não cabia mais dentro daquela roupa? Te lembra?”, questionará ele.
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Gil confirma que falava tudo isso, mas que não tinha a intenção de autorizar que ele roubasse algo. Ari, então, lembrará que certa vez ouviu Guerra conversar com Cidália (Cássia Kis) e falar que ele estava nas suas mãos para fazer o que o empresário bem desejasse.
“Naquele dia eu soube como é que ele me enxergava. Como um traste, um grão de poeira. Única coisa que ele fez de coração foi o apego dele pelo Tonho [Vicente Alvite]!”, dirá o crápula. “Mas apartamento, carro, quarto na casa dele, mandar buscar minha mãe, emprego pra mim na empresa… Tudo isso aí não foi por mim não: era interesse dele em me vigiar, por conta da causa que eu defendia com o professor Dante [Marcos Caruso], mas ele se enganou comigo. Não sou a poeira que ele pensa que eu sou, não. E não aceito coleira de ninguém”, completará.