Um dilema tem sido a grande dor de cabeça de Travessia. Passam-se os dias e a situação da novela não melhora, pelo menos conforme os dados de audiência divulgados pelo principal instituto de pesquisas do país.
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Recentemente, reunimos as cinco prováveis ordens determinadas pela autora Gloria Perez para tentar reverter a rejeição que o folhetim tem enfrentado. Será um trabalho árduo, porém necessário e urgente do ponto de vista de faturamento.
Caso a situação não melhore, há riscos de uma fuga dos patrocinadores impactar os cofres da Globo, que pode passar a perder lucro e criar um problema ainda maior do que já está até o corrente momento.
E agora, de quem é a culpa?
Entretanto, a colunista Márcia Pereira explicou um provável motivo para a tragédia que a emissora carioca vem vivendo mais uma vez na faixa das nove. A troca de Todas as Flores por Travessia foi extremamente prejudicial.
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Até porque, a novela do Globoplay tinha uma frente de dois meses e estava bastante encaminhada para substituir Pantanal. A questão é que, com o reordenamento das prioridades, Travessia precisou entrar no ar antes do previsto.
Foi então que Gloria Perez precisou construir sua novela às pressas, enquanto João Emanuel Carneiro estava sorrindo à toa e tranquilamente com uma boa frente de trabalho. Segundo Pereira, esta correria está sendo nítida no que está indo ao ar.
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Sem tempo suficiente para respirar e concatenar as ideias, Perez e sua equipe aparentemente perderam o fio da meada. Do lado de cá, a impressão que fica é de que a trama de Brisa (Lucy Alves) está intragável até o momento.
Nem mesmo o deepfake e a realidade virtual, temáticas relevantes e sensíveis de discussões consideráveis, foram motivo para que a autora conseguisse fazer seu folhetim bombar. Diante disto, as comparações com Todas as Flores muitas vezes chega a ser involuntária.
A bala de prata
Conforme ilustrou Márcia Pereira, 18 capítulos de Travessia foram providenciados na correria. Uma provável oxigenação no enredo do folhetim é prevista para o capítulo 19, que irá ao ar nesta segunda-feira, 31 de outubro.
A bala de prata pode ser a redução considerável nas aparições de Jade Picon na pele de Chiara, para tentar amortizar o impacto das críticas negativas. Até porque, enquanto a ex-BBB vem sendo rejeitada, ao invés dela aparecer menos, ela tem tido um destaque maior até do que a própria protagonista.
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Também as “barrigas” (termo que se dá para desfechos que muitas vezes não são claros para quem assiste) devem ser observadas a partir de agora, uma vez que outra reclamação recorrente tem sido o fato de que os telespectadores recém-chegados não estão conseguindo entender a história.
