Em nova exibição na Globo, Chocolate com Pimenta foi um grande sucesso de audiência, com um elenco que apresentava talentos de variadas gerações. Porém, 19 anos após a estreia do folhetim, alguns atores que faziam parte da trama já não estão mais entre nós.
Relembramos recentemente oito estrelas que integravam o elenco do folhetim e que já faleceram, sendo a perda mais recente, a do ator Isaac Bardavid, que interpretou o personagem Paulo na novela, e faleceu em fevereiro, aos 90 anos.
Mas sem dúvidas, a morte mais sentida pelos fãs de Chocolate com Pimenta foi a de Cláudio Corrêa e Castro, que deu vida ao Conde Klaus, um dos grandes destaques cômicos da trama.
O personagem é um banqueiro avarento, que chega a se envolver com Celina (Samara Felippo), que é forçada a se casar com ele para pagar uma dívida de jogo do seu pai. O personagem também é bastante lembrado pelos embates que tinha com a sua empregada, Matilde (Hilda Rabello).
Cláudio Corrêa e Castro morreu após enfrentar crise financeira
O ator morreu em 2005, aos 77 anos, vítima de falência múltipla de órgãos após complicações de uma cirurgia cardíaca. O que muita gente não sabe é que o famoso, apesar de ter feito mais de cinquenta novelas e bombado em Chocolate com Pimenta, estava em grave crise financeira e morreu sozinho.
É verdade que os últimos trabalhos do veterano, antes de Chocolate com Pimenta, não haviam sido de muito destaque, mas em uma entrevista, ele admitiu que, diferentemente do avarento Conde Klaus, ele não gerenciou bem o dinheiro que acumulou ao longo da carreira. “Sou péssimo administrador. Ganhei muito bem, mas não soube controlar meu dinheiro. Comprava tudo sem pensar. Nunca soube dizer não. As dívidas são as únicas coisas que me atormentam”, declarou.
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Falido, Cláudio se viu obrigado a passar os últimos dias de vida no Retiro dos Artistas, no Rio de Janeiro, lugar que abriga e presta assistência a famosos em situação difícil. O ator, no entanto, se surpreendeu com o lugar, e sempre afirmou ter sido bem cuidado por lá. “É um equívoco pensar que só tem gente em estado terminal aqui. Eu também tinha muito preconceito, mas vi que o retiro não é um asilo. Vivemos com muito conforto”, disse.