Na manhã deste sábado, 20 de agosto, a atriz Claudia Jimenez teve morte confirmada pelo Hospital Samaritano, em que ela estava em tratamento por conta de sequelas de um câncer no mediastino, uma cavidade entre a região do coração e o pulmão.
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Aos 63 anos, a causa do falecimento informada pela TV Globo foi insuficiência cardíaca. O adeus foi lamentado por diversas pessoas próximas de Jimenez, colegas de trabalho e admiradores do legado construído pela atriz.
Marcada principalmente pela participação em seriados de humor, Claudia Jimenez também teve presença marcante nas novelas. Confira os papéis mais lembrados deste grande nome que o Brasil lamentavelmente veio a perder:
Haja Coração
O último papel de Jimenez nas novelas esteve sendo reprisado durante a pandemia. Foi em Haja Coração (2016), onde integrou o núcleo cômico com a personagem Lucrécia. Contracenava com Marcelo Médici, intérprete do Gigi.
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Sete Pecados
Uma das principais atuações da atriz certamente foi em Sete Pecados (2007). Na novela de Walcyr Carrasco, ela era responsável por interpretar Custódia Celestina, uma anja muito esperta. Era uma personagem muito divertida, pois lembramos que Claudia Jimenez era especialista em papéis humorísticos.
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Negócio da China
Devido a longa amizade com Miguel Falabella, Claudia Jimenez fez questão de participar de Negócio da China (2008) como uma vilã, a falsa vidente Violante. Na época, Jimenez disse ser mais “fácil” o papel por conta da amizade com Falabella: “Ele sabe exatamente em que região eu posso crescer. Ele já sabe o que vai funcionar”.
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Torre de Babel
Um papel muito importante na carreira brilhante de Claudia Jimenez foi Bina, de Torre de Babel (1998). A personagem foi a responsável por um bordão lembrado até hoje. Bina era uma garçonete, que sempre interagia com a colega de trabalho, Luzineide (Eliane Costa), e nunca a deixava falar: “Cala a boca, Luzineide!”.
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Ti Ti Ti
Na primeira versão de Ti Ti Ti (1985), Claudia Jimenez faria parte do núcleo da Turma da Lazinha. Esta turma era comandada pela personagem vivida por Jimenez e se tratava de uma prova viva de empoderamento feminino. O mistério de Lazinha permanece até o final da trama, que depois revela qual era a real identidade da personagem.
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