A Globo quer se reconciliar com um público que está em ascensão. Os evangélicos serão maioria no Brasil a partir dos próximos anos, e a líder de audiência televisiva no país não quer ficar para trás.
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Em meio ao aumento desta comunidade, a emissora carioca encomendou uma novela das sete em que a protagonista será evangélica. Intitulada Vai na Fé, a trama vai ser responsável por suceder Cara & Coragem.
No entanto, mesmo que discretamente, a Globo já teve a presença de personagens evangélicos em suas novelas. Para quem não se lembra, veja os casos a seguir:
Duas Caras
Polêmica novela da Globo, Duas Caras (2008) contava com um núcleo de evangélicos fervorosos. Era um grupo liderado por Edivânia (Susana Ribeiro), que combatia o pecado cara a cara com uma bíblia na mão.
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Numa das cenas mais marcantes, o grupo tenta fazer um exorcismo enquanto Edivânia esbraveja: “Vou tirar o demônio do seu corpo e vai ser a pau e pedra”. Neste núcleo também faz parte Ezequiel (Flávio Bauraqui), o qual se torna pentecostal e vira pastor.
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Avenida Brasil
Rainha da pornochanchada soft, a personagem Dolores (Paula Burlamaqui) se cansa da vida de promiscuidade em Avenida Brasil (2012). No entanto, a ex-atriz pornô era “possuída” constantemente pela personalidade anterior à sua conversão religiosa, sempre que ouvia Conga La Conga.
Cheias de Charme
Outra novela das sete com a presença de evangélicos, Cheias de Charme teve a personagem Ivone (Kika Kalache), uma crente diferente das demais apresentadas nos folhetins globais.
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Apesar de querer ser perfeita, Ivone não gostava de interferir na vida de ninguém e nem tampouco forçava mudança na vida dos outros. A mulher era temente a Deus, acreditava na palavra sagrada e tinha uma vida simples de empregada doméstica.
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Amor à Vida
Novela responsável por protagonizar um beijo gay, Amor à Vida pode ser considerada uma salada de frutas. Isto porque, a história também trouxe um núcleo evangélico, destacando-se o caso de Valdirene (Tatá Werneck).
Além de Valdirene, houveram cenas com outros personagens em momentos de conversão como era o caso de Maristela (Vera Mancini), que interpretava uma pregadora da palavra de Deus. A novela também contou com participações especiais de nomes da música gospel.
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América
No folhetim de Gloria Perez, Juliana Paes interpretava uma crente hipócrita. A personagem de América (2005) se chamava Creusa, vivia pregando a palavra de Deus, mas na verdade era sedenta por homens. Na novela, ela acaba sendo desmascarada pela população e leva uma surra.