Não vai demorar muito para Remy vai ser assassinado em Segundo Sol. O personagem de Vladimir Brichta sabe de muita coisa “cabeluda” e sua vida é uma ameaça, principalmente para Karola (Deborah Secco) e Laureta (Adriana Esteves). Brichta revela que estava muito ansioso para essa reviravolta do seu personagem, mas que ficou surpreso com o poder que o traficante agora possui.
“Sabia que teria alguma reviravolta, que ele ocuparia algum lugar diferente. Mas me surpreendi por Remy chegar por cima da carne-seca, subjulgando tanto os outros. É muito bom colocar o personagem dessa forma, porque acaba menos ‘looser’ (perdedor), fica mais incômodo, desagradável, odiável”, comenta ele em entrevista ao Jornal Extra.
Tudo indica que Remy vai ser assassinado por volta do capítulo 100 de Segundo Sol. Mas parece que o fim trágico do personagem não surpreende o seu intérprete.
“Não acho que seja surpreendente Remy ser assassinado. Como não tem nada a perder, ele vira um franco atirador, testa limites, provoca, transformando-se em alvo. Se não tem objetivo claro, não precisa fazer concessões para conquistar nada, a não ser a própria vida. Mas talvez seja tarde demais. Ele está dando pouca chance para se safar”, fala Brichta.
REMY COMEÇA COMO PERDEDOR E VIRA O JOGO
Remy iniciou a trama visto como um perdedor, mas, em uma virada de mestre, ele conseguiu ter nas mãos Laureta, Karola e Luzia (Giovanna Antonelli). Para ele, é um prazer tirar dinheiro das três. Em relação a mulher de Beto (Emilio Dantas) e a cafetina, o vilão vem as chantageado depois de descobrir que Valentim (Danilo Mesquita) é o filho roubado da ex-marisqueira.
“É uma satisfação tirar dinheiro delas, prejudicá-las, principalmente Karola. Ela dizia ser parceira dele, mas o excluiu e mentiu durante anos sobre o roubo do bebê. A vingança vem muito pela sensação de ter sido passado para trás. Na hora que o poder se inverte, Remy fica sádico, saboreia maltratar Karola”, diz ele.
Já em relação a DJ, o malandro vem conseguindo arrancar uma boa grana dela após ficar sabendo da sua falsa identidade.
“Tê-la nas mãos é o jeito mais potente de atingir Beto, uma vez que existe uma disputa quase doentia com o irmão. Não é à toa que ele começa a ficar mais agressivo com a proximidade à DJ, quase esbarrando na violência sexual. A aproximação com Luzia revela seu lado mais sombrio”, avalia o ator.