O SBT estreou na última segunda-feira, 21 de março, a continuação da novela que conta a história de Poliana. Intitulada de Poliana Moça, a trama é baseada no livro da escritora norte-americana Eleanor H. Porter.
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A adaptação, tanto de As Aventuras de Poliana e quanto de Poliana Moça, no SBT fica por conta de Íris Abravanel. Há muitos anos atrás, a TV Tupi também fez as duas novelas e obteve grande sucesso.
Sophia Valverde estrela a versão contemporânea, enquanto a atriz Verinha Darcy deu vida a primeira Poliana da história das novelas brasileiras. A veterana era considerada um ícone infanto-juvenil, numa época em que as novelas eram exibidas ao vivo.
Era um improviso e um trabalho que rendia esforços pomposos, afinal o público reconhecia e aclamava as estrelas da TV nas ruas. Darcy teve a honra de fazer parte desta geração e Pollyana (como era escrito o nome da personagem) só veio a acrescentar este auge em sua carreira.
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Devemos lembrar que a história da garota em que esteve presente nas novelas baseia-se numa brincadeira famosa chamada Jogo do Contente. Desde 1913, quanto Porter sequer imaginava que algum dia seus livros ganharia vida nas telinhas, este Jogo é conhecido entre as crianças.
Com as novelas, o Jogo do Contente só veio a reforçar sua popularidade. Entretanto, quando Verinha Darcy estrelava Pollyana e praticava a brincadeira, ela não tinha ideia de que teria dificuldades de trazer a ficção para a sua realidade.
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O Jogo do Contente consiste em ver o lado bom das coisas, mesmo quando tudo está se encaminhando para dar errado. E a primeira Poliana (ou Pollyana, na grafia anterior), não teria sido capaz de tornar isto possível diante da morte do pai. Os últimos anos de sua carreira teriam sido difíceis. Ela deixou os holofotes em 1968 depois da novela A Última Testemunha.
As más línguas dizem que, depois de passar anos com depressão, Verinha Darcy teria cometido suicídio. A falta de informações na imprensa sobre a morte da atriz dá a entender que o seu fim ocorreu realmente em decorrência disto, uma vez que se evita noticiar casos de suicídio. A família dela reserva-se até hoje no direito de não falar sobre o assunto.