A lista é extensa de novelas mexicanas que nunca foram exibidas no Brasil. Isto porque, o SBT usa critérios próprios para fazer a seleção dos produtos a serem apresentados durante sua grade de programação.
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Alguns destes critérios são o baixo custo dos direitos e o sucesso do folhetim em seu país de origem. Porém, tem alguns casos de novelas que seria complicado o SBT exibir porque, caso assim o fizesse, poderia ter certeza que seria um fracasso. Veja os exemplos e alguns motivos:
Dos Hogares
Exibida em 2011 no México, Dos Hogares recebeu como protagonista nada mais, nada menos do que Anahí. A estrela teve o prazer de ser destaque na trama, que antecedeu e sucedeu dois sucessos bastante conhecidos aqui no Brasil: Triunfo do Amor e Abismo de Paixão.
A novela tem elementos parecidos com outra história conhecida nossa, a de Canavial de Paixões, que ganhou duas versões brasileiras. É um folhetim muito batido e, por Canavial também ter sido um sucesso no México, muitos críticos também reprovaram a falta de criatividade em colocar mais um enredo em torno de um cafezal.
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Pasión y Poder
Esperando ser um sucesso por se tratar de um remake de novela homônima exibida em 1988, Pasión y Poder de 2015 foi detonada. Além da baixa audiência no México, nem mesmo o glamour e a beleza de Fernando Colunga e Jorge Salinas como protagonistas foram suficientes para que a novela emplacasse.
Para que se tenha noção, destacamos o título de uma matéria do tabloide mexicano La Hora de La Novela, como forma de exemplificar os diversos comentários negativos existentes sobre Pasión y Poder: “136 capítulos de puro lixo”.
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Amores con Trampa
No quesito audiência, não temos o que reclamar neste título. Não se trata de um sucesso, porém atingiu índices regulares. O problema de Amores con Trampa é todo o seu contexto. Além de ter muitos atores desconhecidos (tal qual ocorre atualmente com Te Dou a Vida), é uma comédia clichê e com produção de baixo custo.
Exibe a mesma história da disputa de classes que tanto acontece e tem como inspiração A Família Buscapé, clássico do cinema mundial. Entre os produtores de Amores con Trampa está Emilio Larrosa, que coincidentemente também fez Dos Hogares. Os críticos classificam a história como enfadonha e que, de engraçada, não tem nada.
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Tres Veces Ana
Cogitada para ser exibida no Brasil em um pacote de novidades anunciadas, o SBT deve ter cautela. Isto porque, apesar de se tratar de uma superprodução e de um investimento altíssimo da Televisa, Tres Veces Ana é um exemplo de novela que foi rejeitada.
Em terras mexicanas, ninguém se esquece que a trama protagonizada por Angelique Boyer foi a responsável por tornar uma novela turca em um sucesso no México. Sila, que inclusive foi exibida pela Band em 2016, surfou na trama sonolenta de Tres Veces Ana.
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La Tempestad
De mesma autoria do produtor da icônica A Usurpadora, La Tempestad não repetiu o mesmo feitio de sua obra-irmã. O escritor Salvador Mejía certamente teve um desgosto, porque os bastidores chamaram mais atenção do que a própria novela. Os capítulos não empolgavam e, tampouco, repercutiam o esperado.
Já a história da suposta traição de William Levy à sua esposa, Elizabeth Gutiérrez, com Ximena Navarrete estampava a capa das revistas e sites sobre celebridades. Anos depois, veio à tona pela atriz Jacqueline Bracamontes, com quem contracenava em Sortilégio, que os dois tiveram um envolvimento mesmo com Levy sendo casado. Ou seja, tinha grandes chances da boataria ser verdade e, no meio disso tudo, ninguém nem lembra de La Tempestad.