
Em Pantanal, novela das 21h da Globo, Tenório (Murilo Benício) é um homem sem escrúpulos e que ganhou a vida trapaceando. No entanto, ele nem sempre foi uma pessoa má. Seu passado talvez possa esclarecer um pouco o porquê de ele ter se tornado um mau-caráter. Em conversa com Renato (Gabriel Santana), Zuleica (Aline Borges) acabará revelando uma infância triste do fazendeiro.
“Era isso que seu pai era, menino: um boia-fria, um boinha, como ele mesmo costumava se chamar… coitado”, falará a amante do vilão, deixando o filho curioso. “Coitado por que, mãe?”, vai querer saber o garoto. “Porque ele viu o pai e a mãe dele morrerem debaixo de um caminhão. Caiu lá na ribanceira onde eles moravam”, revelará ela, surpreendendo o rapaz.
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Em seguida, o personagem de Gabriel Santana perguntará o motivo de ela nunca ter contado isso para ele e os demais irmãos. “Porque seu pai nunca foi de chorar pelo leite derramado, ele sempre foi homem de ir a luta. Uma vez ele me disse que chorou tudo o que ele tinha que chorar nessa vida, à beira daquela estrada, quando reviraram o caminhão e encontraram o pai e a mãe dele esmagados, junto com os outros boia-frias”.
Motivo da revolta
Logo depois, a personagem de Aline Borges também chegará a expor a questão do gato, uma espécie de aliciador, que não morreu e, por isso, deixou Tenório o tanto quanto revoltado com a vida. “Era ele [gato] quem pegava o teu pai e os pais dele, colocava numa carroceria de caminhão, sem a menor segurança, e levava eles pra trabalhar em uma fazenda”, explicará ela, em cenas que vão ao ar nos próximos capítulos da trama adaptada por Bruno Luperi.