O cenário atual não está nada distante do que ocorreu em todas as outras pandemias do passado. Na época da Gripe Espanhola, os relatos históricos apontam que houve uma campanha contra a vacina.
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Da mesma maneira, no advento da energia elétrica, houveram diversas pessoas contrárias a um recurso considerado essencial em nossas vidas atualmente. Estas atitudes primitivas, mesmo com o passar dos anos, não deixam de existir.
Infelizmente, a resistência da atriz Elizangela em tomar a vacina contra a Covid-19 pode custar à cultura nacional um preço caro. A vida dela está em risco devido as sequelas da infecção.
Em nota divulgada por sua assessoria, os profissionais que trabalham com ela lamentaram sua “rebeldia” por ser contrária a vacinação. Elizangela está em estado grave, apesar da melhora na saturação, conforme declaração de seu empresário no final da tarde desta sexta-feira, 21 de janeiro.
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É válido destacar a relação direta que tem entre o posicionamento polêmico da atriz e a sua situação atual. Por se tratar de uma figura pública e de grande apelação, seu negacionismo provavelmente motivou diversos brasileiros que sentiram afinidade com seu posicionamento.
O forte significado que ela representa para a história da dramaturgia brasileira se explica diante do legado da atriz. Recentemente, Elizangela marcou ao viver a Aurora, mãe de Bibi (Juliana Paes) em A Força do Querer (2016).
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Mas muito antes disto, a atriz esteve fazendo papéis importantes. Tudo começou quando tinha apenas sete anos de idade e participou de trabalhos nas extintas TV Excelsior e Tupi. Pouco tempo depois, estreou na Globo.
Foi por seu grande talento que só participou de grandes novelas. É válido relembrar alguns destes trabalhos, como é o caso da Marilda de Roque Santeiro (1985) e da extrovertida e exagerada Rosemary de Pedra sobre Pedra (1992).
A personagem Magnólia permitiu muita gente se reconhecer ao viver uma suburbana em Por Amor (1997). Atualmente, está no ar na reprise de O Clone (2001) como a Noêmia. Em 2004, o convite de Aguinaldo Silva a permitiu interpretar Djenane em Senhora do Destino.
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Além de novelas, Elizangela é um talento do universo musical, sendo uma das cantoras de maior sucesso em 1978. Também, coube a ela grandes atuações no teatro e no cinema. A recuperação da atriz é bastante esperada pelo universo artístico, que corre o risco de perder um grande nome da dramaturgia brasileira diante desta lamentável situação.
