Nos próximos capítulos do remake de Vale Tudo, a máscara de Maria de Fátima (Bella Campos) vai começar a cair. Com medo de que Afonso (Humberto Carrão) descubra quem ela realmente é, a vilã corre até Odete Roitman (Debora Bloch) em busca de conselhos. É Sardinha (Lucas Leto) quem desvenda o segredo: Fátima não é filha de nenhuma fazendeira rica, como andava dizendo por aí, mas sim de Raquel (Taís Araujo), uma cozinheira batalhadora.
Desde o início, Odete já tinha suas dúvidas sobre a história contada por Fátima, mas não via problema algum nisso — contanto que a moça fosse útil para os seus planos. Durante a conversa, Fátima admite que “deu uma ajustada” na realidade ao falar com Afonso e Solange (Alice Wegmann), inventando a história da fazendeira pra esconder a profissão da mãe. “Mas na verdade ela é uma cozinheira”, corta Odete, sem nenhum filtro.
Abalada, Fátima tenta justificar a mentira com um desabafo pra lá de arrogante: “Eu sou uma rica em corpo de pobre, sério”, dispara. Em vez de se chocar, Odete enxerga ali uma chance de moldar a garota ainda mais à sua imagem e semelhança e começa uma verdadeira aula de manipulação.
“A gente não pode mudar os fatos, mas pode mudar a narrativa”, ensina a empresária, incentivando Fátima a virar o jogo e se fazer de vítima para comover Afonso. A dica é clara: se mostrar frágil, humana, e explorar qualquer trauma do passado. “Você errou, e isso é bom, porque você é humana. E meu filho adora os humanos”, dirá a vilã.
“Joga a culpa na mãe, na cidade pequena, na vida que é difícil, ainda mais pra uma mulher sozinha do interior”, sugere Odete, como se fosse a coisa mais natural do mundo. Com seu típico sarcasmo, a megera ainda provoca: “Se você soubesse como meu filho gosta de pobre, não tinha inventado que era rica”. O objetivo dela é fazer com que Fátima conquiste Afonso de vez e o coloque contra Solange.
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No fim da conversa, Maria de Fátima agradece pela “aula” e até finge querer mudar: “A gente precisa chegar no ponto em que eu fiz as pazes com a minha mãe. Onde eu quero dar um fim a essa mentirada toda.” Odete, lógico, encerra com ironia: “Claro. Esse é o ponto da redenção.”