Um relato dramático da atriz que viveu a protagonista-mirim de Gotinha de Amor acabou trazendo à tona um assunto que costumeiramente volta a ser pautado. O estereótipo de figuras da TV é algo considerado bom para uns, porém é rejeitado por outros.
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Há quem relacione o estereótipo a uma forma de enquadrar um talento, limitando a demonstração de suas demais habilidades. Mas, há quem veja isto sob a perspectiva de valorização, pelo fato do personagem ter tido a representação perfeita a partir deste ator.
Para o caso específico da estrela principal de Gotinha de Amor, foi algo bem mais delicado. A atriz afirma ter sido forçada a abandonar a carreira, porque muitos criticavam a sua aparência.
Ela tinha apenas seis anos de idade quando assumiu o papel de Belinha. Trata-se de Andrea Lagunes, que tinha um rosto angelical e conquistou os corações de telespectadores pelo mundo todo, inclusive do Brasil.
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A última vez que o SBT exibiu Gotinha de Amor foi em 2013 e a novela assegurou a vice-liderança absoluta. Com Lagunes na atuação principal, ela fez a revelação que nos permite imediatamente reparar como a vida dela seguiu após o término de Gotinha.
Ela teve trabalhos pontuais e, na maioria dos casos, sem qualquer semelhança com o fenômeno da novelinha infantil em que interpretava a Belinha. Para a atriz, a rejeição tem a ver com a associação que sempre fizeram do seu rosto com a época de Gotinha de Amor.
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“Conforme fui crescendo, sempre me disseram que pareço mais nova do que sou”, desabafou a atriz, que atualmente investe na carreira de cantora e está grávida, fazendo questão de registrar todos os momentos desta fase de sua vida nas redes sociais.
“Eu fazia testes para novelas mais juvenis e me diziam que não, que eu ainda parecia muito criança no vídeo, que não podiam me colocar me apaixonando por alguém ou coisa assim, porque eu ainda parecia muito pequena. Essa foi a história da minha vida”, revelou Andrea Lagunes.
